Não é apenas um vaqueiro. Não é apenas um vereador de narrativas pífias e insípidas. Gabriel é um vereador com uma dialética conclusiva, oratória arrojada e sábia. Consegue sensibilizar o receptor, traduzindo em miúdos as ideias para o eleitor.
Venceu as eleições na oposição, mas, sabiamente, buscou a razão ao compreender que a soberania popular petrolinense — expressa por mais de 70% dos votos — entendeu que Simão Durando está em sintonia com um trabalho virtuoso.
Quem ganha com essa unidade é o grupo Coelho — ou melhor dizendo, o próprio Simão Durando — que agrega ao seu legado um vereador de vocabulário afiado, com uma mensagem clara, que sabe como entrar e como sair. Gabriel foi certeiro: lançou uma aliança e acertou em cheio uma “cesta” repleta de objetivos voltados ao progresso do povo.
Com isso, enfraqueceu ainda mais a oposição, ganhou musculatura perante a sociedade e, logicamente, proporcionou mais governabilidade ao prefeito.
Este blogueiro, assim como grande parte da sociedade, enxerga na personalidade de um vaqueiro comum o legado de um homem simples, sertanejo, representando a trajetória histórica dos vaqueiros nordestinos. Mas Gabriel mudou a cena, trouxe um novo entendimento nas entrelinhas. Podemos dizer que o brilhante chapéu de vaqueiro, arremessado na cesta da democracia, conquistou protagonismo avassalador.
O “dote do caipira”, que inspira o vaqueiro, agora inspira também o artilheiro da política. Gabriel acertou em cheio. Ganhou mais adeptos e fortaleceu a cesta — que, em vez de ser de basquete, pode ser chamada de “cesta da democracia propulsora do desenvolvimento”.