O corpo humano é composto de aproximadamente 37,2 trilhões de células, e elas funcionam de forma coordenada, por meio de processos. Há tempos cientistas já conhecem doenças degenerativas que afetam esses mecanismos e aceleram o envelhecimento, como Alzheimer e Parkinson. Mais recentemente, pesquisadores se voltaram para entender como esses processos podem se correlacionar em um corpo saudável.
Um estudo publicado na revista Cell, que revisa 300 pesquisas publicadas na última década, propõe doze pontos principais do porquê envelhecemos. E todos estão conectados às disfunções que atingem as células, como danos ao DNA, perda de proteínas, desregulação de nutrientes, exaustão de células-tronco e falhas na comunicação celular.
“Células têm um tempo finito de vida, e doenças degenerativas causam uma desregulação nelas – como acúmulo de proteínas anormais e de radicais livres, que causam danos celulares que as ‘matam’. Mas a ciência já entende que precisamos compreender esses processos para além das doenças”, diz Letycia Nogueira, nutricionista clínica funcional.
Essa é a preocupação da ciência da longevidade: como usar esse conhecimento a favor do envelhecimento saudável. “Compreender como as células envelhecem e criar estratégias e suplementos para equilibrar os mecanismos que culminam na perda da capacidade funcional, característica do envelhecimento, é a nova fronteira de como viver mais e melhor”, explica a endocrinologista e nutróloga Vânia Assaly.
Usinas de energia
As mitocôndrias são responsáveis pela respiração celular, processo que extrai energia dos nossos “combustíveis”, como a glicose. Quanto maior a atividade metabólica nas células, maior é o número de mitocôndrias.
Por isso são chamadas de “usinas de energia” das células (já que produzem 90% da energia celular), mas as mitocôndrias também envelhecem. E quando isso acontece, sua eficiência diminui.
“A disfunção mitocondrial acontece quando as mitocôndrias não funcionam como deveriam e pode levar à fadiga crônica, além de doenças neurológicas, musculares, cardíacas, respiratórias, renais e endócrinas”, diz Assaly.
Um empurrãozinho nas mitocôndrias
Gabriel Polidoro, co-fundador da longevity tech BetterBE, destaca que pesquisas recentes indicam a capacidade de algumas substâncias de atuarem como “booster mitocondriais”. Assaly complementa que suplementação pode ser uma aliada para um estilo de vida saudável, complementando a alimentação e a rotina de exercícios regulares.
“Em ratos, o trans-resveratrol mostrou que é capaz de reduzir a perda muscular porque melhora a criação de novas mitocôndrias e também dá ‘avisos de renovação’ para as células dos músculos”, diz ele citando estudo publicado na Experimental Gerontology.
CoQ10 – também conhecida por coenzima Q10, é outro desses ativos que melhoram a saúde das mitocôndrias. “A suplementação com CoQ10 pode ajudar a reduzir os sintomas de fadiga crônica, além de melhorar a função cardiovascular, muscular e neurológica”, afirma Nogueira.Faxinando as células
Nossas células também precisam ‘faxinar’ a casa de vez em quando. O processo chamado autofagia – as células identificam partes danificadas, degrada elas para que os componentes possam ser reaproveitados, em uma espécie de reciclagem.
“Para trabalharmos a longevidade precisamos acessar os principais mecanismos que colaboram para manter a saúde celular. Com a prática dos pilares da medicina do estilo de vida, nos comunicamos com as nossas células diariamente e podemos ir além de tratar ou prevenir doenças, mas otimizar a saúde e a qualidade de vida”, afirma Assaly.
Encontrado somente no mar Ártico, bio-arct é extraído de uma alga, Chondrus crispus. Desenvolvido pela Exsymol, uma empresa de biotecnologia em Mônaco, é um antioxidante biomolecular energizante que é capaz de ajudar no processo de autofagia.
Integrar esses componentes à suplementação é uma das diferenças da nutrição celular. Assaly diz que “hábitos saudáveis combinados com o uso de suplementos de alta qualidade podem criar uma sinergia perfeita para um envelhecimento favorável”.
“Os suplementos da BetterBE são complementares. Longevity foca em tudo que é interno: nossos órgãos, tecidos, células. O Young também, mas faz isso com efeitos externos, nos cabelos, pele e unhas”, complementa Polidoro.
A importância do estilo de vida
Nem só de suplementos é feita a nutrição celular, o estilo de vida é o principal. Alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e hidratação não podem faltar quando o assunto é longevidade.
Nogueira indica que uma dieta variada, que inclua fitoquímicos antioxidantes e controle a inflamação, é essencial para proteger e nutrir as células. Ela sugere focar em frutas e legumes para obter vitaminas e minerais, e diz que equilibrar gorduras saudáveis, como azeite de oliva e abacate, vai preservar as membranas celulares.
“A prática regular de exercícios melhora a circulação sanguínea, facilitando o transporte de nutrientes e oxigênio para as células, enquanto um sono adequado é crucial para a reparação celular e o funcionamento geral do corpo”, finaliza Assaly.
Sobre a BetterBe
Trata-se da primeira longevity tech do Brasil. Com foco em nutrição celular, desenvolve e cria suplementos inovadores, além de ser uma plataforma completa para acompanhamento personalizado. Os suplementos podem ser adquiridos separadamente ou por meio de assinatura. A plataforma foi idealizada por especialistas que têm como objetivo trazer uma longevidade saudável para a população.
Sobre Vânia Assaly
Médica com formação em Endocrinologia e Metabologia, especialização em Nutrologia. Atual presidente da Associação Latinoamericana de Medicina do Estilo de Vida.
Sobre Letycia Nogueira
Nutricionista clínica funcional. Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário CESMAC-AL e Engenharia Química pela Universidade Federal de Alagoas. Pós-graduanda em Reprogramação Epigenética Eficiente. Palestrante em congressos de nutrição e educação física. Criadora de produto digital de emagrecimento, Método Slim.