em Lagoa Grande (PE), a inauguração do Núcleo de Atendimento Inclusivo e Psicossocial (NAIP) não deveria ser motivo de aplausos para a gestão do prefeito Vilmar Cappellaro. Pelo contrário, se essa “ação tartaruga” tivesse demorado mais um pouco, seria motivo de justa indignação. O gestor e a Secretaria de Educação deveriam ter aproveitado o momento da inauguração para pedir perdão às famílias dos alunos com algum tipo de deficiência que esperavam, por quase sete anos, por um núcleo de tão fundamental importância.
Muitas famílias enfrentaram dificuldades, pois não tinham condições de arcar com despesas médicas que chegavam a R$ 400 por consulta, como as realizadas por especialistas médicos, incluindo neuropediatras e outros profissionais. Durante esse período, essas famílias sofreram, e a gestão municipal deveria ter reconhecido e se desculpado por essa demora prejudicial.
Os verdadeiros merecedores de aplausos por essa conquista não são os gestores, mas sim as famílias desses alunos e todos os demais estudantes que dependem desse tipo de atendimento. Foram essas famílias que lutaram incansavelmente e conseguiram superar as adversidades.