O presidente do PL na Bahia, João Roma, destacou que o partido pretende lançar candidatura própria para disputar em 2024 a Prefeitura de Juazeiro.

O dirigente partidário ponderou, porém, que, caso não sejam encontradas as condições de viabilidade para lançar um nome da sigla, pode compor com a atual prefeita Suzana Ramos (PSDB) e apoiá-la na candidatura à reeleição.

Roma disse que deputados federais do partido foram bem votados no município, e revelou que até Jonga Bacelar manifestou desejo de ser candidato a prefeito.

“A prioridade do PL em toda a Bahia é lançar candidaturas próprias, mas se não for viável, temos até o mês de abril de 2024 para fazer uma decisão quanto a isso. No caso de Juazeiro, o natural seria somar forças com a prefeita Suzana se não encontrarmos as condições de lançar uma candidatura própria”, apontou Roma, em entrevista à Rádio Cidade FM, de Juazeiro.

Ele enfatizou que, do lado contrário ao da prefeita, estão candidatos ligados ao PT. Ao final da entrevista, Suzana Ramos enviou mensagem na qual agradeceu pelo empenho de Roma para beneficiar Juazeiro, ainda no governo Jair Bolsonaro, e convidou o ex-ministro da Cidadania e o PL para apoiá-la na campanha pela reeleição.

Roma também comentou o resultado eleitoral na Argentina, que deu vitória a Javier Milei – o presisente eleito da Argentina teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e de vários outros membros do PL. “Uma eleição como essa na Argentina, em que Milei venceu contra tudo e contra todos, traz esperança de novos ventos para a América do Sul. Ele fez as pessoas entenderem que não existem mágicas para resolver a economia. Foi um resultado eleitoral que anima quem comunga dessas ideias de liberdade econômica. Isso traz um fio de esperança”, disse Roma.

Roma avaliou que os cidadãos argentinos reagiram a uma forma de governo que os mantinha como reféns do Estado. “Mesmo com toda essa estrutura que vai colocando o cidadão em condição de dependência do estado, a consciência coletiva sobre o caos que estava criado lá pela política de esquerda possibilitou construir um resultado melhor na política”, avaliou Roma.

O ex-ministro disse que uma política baseada no populismo e que  retira das pessoas as vias de emancipação são uma característica dos regimes de esquerda: “atuam para a dominação do cidadão, aumento de impostos e enfraquecimento da economia”. Roma salientou que o presidente Lula usou sua força institucional para viabilizar empréstimos à Argentina governada pela esquerda na tentativa de maquiar a economia em frangalhos da Argentina.

“No Brasil, Bolsonaro baixou os impostos, e a economia fluiu, a economia estava circulando”, comparou Roma a gestão Bolsonaro com atual gestão petista. “Os próprios prefeitos que votaram no PT hoje estão aí com pires na mão”, apontou Roma.