Além de confirmar que é pré-candidato a prefeito de Petrolina, o médico oftalmologista, ex-prefeito da cidade, Júlio Lóssio falou sobre a sua disponibilidade em compor com demais membros da oposição visando o pleito do próximo ano. Entretanto, o principal cenário confirmado por Lóssio é aquele já ventilado nos bastidores onde ele integraria a chapa capitaneada pelo presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho (PSDB).
“Tem uma pessoa e eu não posso me negar a retribuir quem quem teve esse gesto comigo. Quem fez esse gesto comigo? O prefeito da cidade duas vezes, bem avaliado. O prefeito que fez o Bodódromo. O prefeito que cobriu as feiras, foi eleito melhor prefeito do Brasil. Teve a humildade de ser meu vice. Eu não poderia me negar a retribuir esse gesto de muita grandeza por parte dele. Então, caso ele decida por essa caminhada, eu já até disse a ele que me escale, que diga a posição que nós vamos jogar. Porque foi muita grandeza da parte dele, de Guilherme ter sido candidato a vice-prefeito comigo”.
A escolha do partido também facilita, já que ele também confirmou seu desejo de retornar ao PSD, que atualmente compõe a base do governo Raquel Lyra (PSDB), do qual Guilherme Coelho ajudou a construir. “O PSD é um caminho mais natural. Eu estive no PSD durante muitos anos, foi o partido que me deu muito conforto porque tem um líder em Pernambuco, que é uma pessoa extraordinária, amigo, companheiro e eu saí do PSD para ser candidato a suplente na chapa com André ao Senado, por uma questão estratégia do partido, para não ser pão com pão. Mas eu não tenho nada a ver com esse AGIR, fui por uma escolha deles, para compor a chapa com André. Mas é verdade que a nossa casa hoje ainda é o PSD, porque é o partido que hoje realmente fala com o governo federal”.
Questionado se haverá uma união das oposições em Petrolina no início da disputa pela Prefeitura Municipal ou se a convergência se dará num eventual 2º turno, Lóssio despista, apontando a incerteza numa eventual falta de protagonismo de Simão Durando, que buscará a reeleição no próximo ano. “Eu penso nesse cenário de segundo turno com um prefeito que ainda não se estabeleceu como uma liderança local. Primeiro que ele nunca foi votado. [Entrou] Como vice, mas é numa composição mais simbólica, porque na chapa as pessoas voltam mesmo é no prefeito. E ele ainda não conseguiu se estabelecer como liderança local, está tendo essa dificuldade. Porque existe instrumentalização muito grande ainda. O ex-prefeito [Miguel Coelho] acabou não não tendo sucesso no seu pleito de Governador e acaba estando muito presente. Isso ajuda, mas também atrapalha porque tira do prefeito, a possibilidade de assumir a simbologia do real cargo de prefeito. Eu vejo alguns vereadores que procuram o ex-prefeito, ao invés de procurar o prefeito, algumas pessoas, empresários que querem alguma demanda na prefeitura fazem o mesmo e isso requer muito cuidado”, alertou.
Por fim, numa mensagem direta à população antecipando a passagem dos 128 anos de Petrolina, Lóssio reforça sua disposição para contribuir com o desenvolvimento da cidade. “Quero deixar mensagem muito otimismo para aqueles que aqui nasceram ou para aqueles que aqui, como eu, chegaram e acreditam muito nessa cidade. Eu já tenho um filho petrolinense, eu tenho um neto petrolinense. Tenho muito orgulho dessa cidade que me acolheu e que eu quero ainda poder contribuir muito com ela dentro da política fora dela, trazendo aquilo que eu tiver de melhor. Seja através das minhas mãos como médico, seja através da minha cabeça ou das minhas ideias, ou daquilo que eu ajudei a construir com a ajuda de pessoas como o Dr. Osvaldo, como Guilherme, com a ajuda de pessoas com ajuda de pessoas como Julianelli, com ajuda do ex-prefeito Odacy Amorim, do deputado federal, Lucas Ramos. Nós temos muita gente querendo ajudar essa cidade e querendo criar novos ciclos de desenvolvimento”.
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