Criado em 24 dezembro de 1952 pelo médico ginecologista e obstetra Pedro Borges Viana, o Hospital Promatre de Juazeiro, comemorou 70 anos de existência na última quinta – feira (15), com uma bonita e emocionante solenidade.

Realizada na área externa do hospital, a programação começou com um culto ecumênico, reunindo as três maiores religiões do Brasil: catolicismo, espiritismo e protestantismo.

Após as participações do padre José Filipe Pulpayil; do representante da doutrina Espírita, Gilberto Santana e do pastor Robson Vieira Pereira, o médico e diretor técnico do hospital, Pedro Borges Viana Filho, agradeceu a todos.

“Começamos com apenas seis leitos, sala de parto e cirurgia. Hoje temos uma moderna estrutura com atendimento em praticamente todas as especialidades médicas”, ressaltou. Pedro Filho, destacou também que a UTI do hospital foi habilitada pelo Ministério da Saúde para receber o SAMU, além da inserção na Rede Peba, como referência em cardiologia e em Covid 19, dividindo com o Hospital Universitário (Traumas), de Petrolina todas as urgências e emergências da Rede que abrange 53 municípios pernambucanos e baianos”, lembrou.

Em 2010, a Promatre foi habilitada em alta complexidade para cardiologia, UTI de cardiologia, cirurgia vascular e cardiovascular, o que viabilizou a residência médica de cardiologia para a Universidade Federal do Vale do São (Univasf). O hospital recebe também estudantes do curso de Farmacologia da Univasf, de Fisioterapia da FASJ, e de Medicina da Estácio, além de já ter formado também cirurgiões vasculares da Univasf em residência médica.

Para o ex-prefeito de Juazeiro, Rivadávio Espínola Ramos, que representou na oportunidade a prefeita, Suzana Ramos, o hospital é um marco na história da saúde do município. Após fazer a entrega de uma placa da prefeitura em homenagem aos 70 anos da Promatre, juntamente com o secretário municipal de Saúde, Fernando Costa, o professor Rivas, evidenciou a importância da direção e da equipe médica do hospital no tratamento e recuperação da saúde dos pacientes de Juazeiro e região.

No encerramento, o coral infantil com 12 vozes e a banda com 20 músicos da orquestra Novos Talentos da Fundação Nilo Coelho, de Petrolina, emocionou o público com uma cantata natalina, apresentando canções tradicionais e contemporâneas.