Para psicopedagoga especialista em educação especial, docentes devem estar atentos aos aspectos especiais de cada criança
CURITIBA, 04/09/2017 – Habilidades e limitações estão presentes em todos os seres humanos, e por esta razão, precisamos aprender também com o convívio diário, pois cada criança nasce e cresce dentro de um momento histórico de infância, o qual se modifica ao longo do mesmo. Desta maneira, não podemos pensar no sujeito em fragmentos, mas sim nele por inteiro.
Segundo a psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, o desenvolvimento cerebral infantil estabelece conexões de aprendizagens o tempo todo. Essas conexões são obtidas principalmente quando as crianças ainda são pequenas, entre um a cinco anos de idade e se desenvolvem até a adolescência.
Hoje, os alunos são expostos a uma grande quantidade de informações que precisam ser filtradas por um adulto para seu melhor aprendizado, e é aí que entra o professor, para auxiliar nesse aprendizado e crescimento, entendendo as necessidades de cada criança. “É nesse momento que entra o professor, principalmente o professor de educação especial, já que tais habilidades e limitações nesses casos, necessitam de um acompanhamento específico e estratégico, com recursos e matérias que facilitem a participação daquele aluno em sala”, explica a especialista.
Os professores da educação especial devem estar atentos em sala de aula para que possam contribuir adequadamente com seus alunos e ainda possibilitar que a escola possa garantir uma aprendizagem cada vez melhor, de acordo com as habilidades e limitações de cada criança. “Essa busca é essencial para conhecer o seu aluno no aspecto da aprendizagem e melhorar seu desenvolvimento, valorizando o que cada um pode contribuir em determinada atividade”, completa a especialista.
Bruna Bozza
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