Para o prefeito de Petrolina e pré-candidato ao Governo do Estado, Miguel Coelho (DEM e futuro União Brasil), não existe a possibilidade dele, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), e do prefeito de Jaboatão dos Guararapes  Anderson Ferreira (PL), concorrem, ao mesmo tempo, para o Governo de Pernambuco. Os três nomes estão sendo cotados pela oposição para concorrer ao cargo e devem enfrentar nas urnas o indicado do PSB.

“Nós da oposição estamos discutindo e debatendo os problemas do nosso estado, e não só discutindo, mas já construindo os projetos e as propostas que possam resgatar, restaurar a liderança, força e protagonismo do povo pernambucano para que o nosso Estado volte a ter força, possa ser protagonista da própria história, e com isso gerar emprego, gerar renda para quem está precisando. Além do mais, ter um governo sensível, empático e que possa ajudar aquelas pessoas que estão passando por questões sociais, vulneráveis, de fome até, em alguns casos, é mais urgente que essas pessoas possam ser contempladas”, disse, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, nesta sexta-feira (28).

Propostas

Ao conversar sobre os seus projetos para Pernambuco, Miguel Coelho enfatizou a importância da união entre investimento público e iniciativa privada. “A gente defende um grande programa de investimento para poder alavancar o crescimento. É óbvio que o investimento público por si só não resolve todos os problemas, mas ele é o indutor do crescimento. É a partir do investimento público bem planejado, bem executado, que se atrai a iniciativa privada para poder também investir e com isso você cria um ciclo virtuoso, é muito forte isso. Pernambuco já vivenciou isso entre 2008, 2013, até 2014. O problema é que não tiveram a capacidade de manter esse ritmo e Pernambuco parou”, afirmou.

Segundo o prefeito, outro grande problema que ele pretende solucionar caso seja eleito é a mobilidade urbana no Estado. “A gente precisa é parar de inventar roda e ver o que funciona nas grandes metrópoles, nas grandes capitais do mundo, e aplicar isso em Pernambuco de uma forma especial, no caso a Região Metropolitana, que é o que se aplica essa integração que existe no papel, mas não existe na prática, do metrô-trem da RMR”, falou.

FolhaPE