“Sem dúvidas, o nome de Geraldo Júlio é aquele que garante a unidade para o partido”, essa é a análise do secretário de ciência, tecnologia e inovação de Pernambuco e deputado estadual licenciado, Lucas Ramos (PSB). Filiado ao PSB desde o início da sua carreira política, ele defendeu o nome do ex-prefeito do Recife como candidato da legenda ao governo do estado, em recente entrevista ao Nossa Voz.
“Ninguém iria questionar nenhum membro do PSB, seja filiado mais recentemente ou daqueles que a gente chama de orgânico, que são aqueles mais antigos filiados. Nenhum deles iria contestar o nome de Geraldo Júlio, caso esse seja o desejo do Partido Socialista Brasileiro. Evidentemente que para ser candidato tem que haver o desejo do próprio Geraldo também, a vontade pessoal, o desafio de enfrentar uma candidatura majoritária em Pernambuco”, ponderou.
Segundo Ramos, as declarações do ex-prefeito do Recife que demonstram um aparente desinteresse na sucessão estadual não condizem com o sentimento presente nas bases socialistas. “Até o momento Geraldo se colocou sempre distante desse projeto, talvez até para não parecer algo pessoal, que é um desejo individual. Muito pelo contrário, eu acho que a partir do momento em que Geraldo Júlio se afasta da discussão e a base do Partido Socialista Brasileiro o convoca, é uma ampla demonstração de que é um projeto do grupo político e ele, sem dúvida nenhuma, é o melhor nome”, analisou. “Imagine que, dizendo que não é candidato, Geraldo Júlio aparece em todas as pesquisas de intenção de voto ora em primeiro, ora em segundo lugar. Tem gente que diz que é candidato desde o ano passado e não consegue nem pontuar nas pesquisas de intenção de voto. Isso é uma demonstração do quão competitivo é o nosso candidato”.
Sobre a movimentação do PT em torno do nome de Humberto Costa, Lucas Ramos reforça a importância da manutenção do partido na Frente Popular, mas condiciona o apoio à candidatura de Lula para presidente da república à permanência do PSB na cabeça de chapa no Estado. “Para mim, é fundamental a manutenção dessa parceria do PT e PSB, exatamente no momento em que a gente busca juntar forças para tirar do poder esse presidente que aí está, que tão mal fez ao Brasil e aos brasileiros, e a gente precisa estar juntos para enfrentar essa eleição nacional, ou seja, o PT e o PSB podem e devem manter essa parceria. A partir daí, esse nome que o PT está buscando para disputar o governo de Pernambuco deixa de ser uma alternativa e passa então a fazer uma busca em um nome para compor a chapa majoritária ou como vice-governador ou como senador”, apontou.
Blog Nossa Voz.