Líder da Oposição na Alepe, o deputado Antonio Coelho (DEM) foi à tribuna, na Reunião Plenária desta terça (21), fazer um balanço das atividades da bancada em 2021. O parlamentar também teceu críticas à gestão estadual e compartilhou sua “esperança de renovação” em Pernambuco.

“Há lideranças jovens se apresentando com mais assertividade. Esses quadros poderão, num futuro próximo, liderar nosso Estado em um novo ciclo de desenvolvimento e progresso”, acredita o democrata. “A política é a principal atividade de transformação da sociedade e reconciliação das diferenças.”

Quanto às atividades legislativas, Coelho comentou a aprovação de matérias de interesse da população pernambucana pela Assembleia. Entre elas, destacou a norma que autoriza empréstimos com garantia da União.

“O resgate da capacidade de investimento permitirá que o Estado volte a executar obras de grande porte, revitalizando a infraestrutura e gerando empregos”, afirmou. Ele também citou a modernização do mercado de gás, que “o tornará mais competitivo e dará mais autonomia aos fornecedores”.

O deputado elogiou a retomada dos trabalhos da Casa em formato híbrido, mas pediu, por outro lado, a “normalização regimental” das atividades em 2022, com reuniões integralmente presenciais. “Assim, poderíamos assegurar ainda mais as prerrogativas da minoria parlamentar e de cada um de nós”, acredita.

Lembrando o pleito eleitoral em 2022, o líder da Oposição propôs a reflexão dos colegas de modo a “evitar, a todo custo, que o debate nacional sufoque e estrangule o estadual”. “É natural que a Alepe aborde temas de maior interesse do Brasil, mas espero que possamos discutir Pernambuco.”

“Nosso Estado tem a maior taxa de desemprego da Federação, beirando os 20%. Falta acesso à água tratada e ao saneamento básico, entre outras obras de infraestrutura de que tanto carecemos”, prosseguiu. “Espero que possamos revitalizar esse quadro desolador de hospitais sobrecarregados e de tantas outras deficiências.”

Com vistas ao futuro, o parlamentar sinalizou para investimentos que considera importantes, como os canais do Sertão e do Entremontes. “Também é preciso haver uma mudança no paradigma tributário, tornando Pernambuco mais atrativo e permitindo que empresas que hoje vão para a Paraíba e a Bahia fiquem aqui”, defendeu Coelho.

“Que neste Parlamento em que o povo pernambucano é integralmente representado, com todas as suas referências e riquezas, nós possamos, por meio da nossa capacidade deliberativa, apontar caminhos para Pernambuco e o Brasil voltarem a crescer”, concluiu.