Afastado do Governador Paulo Câmara (PSB), mesmo após participar ativamente de sua campanha eleitoral em 2014, o ministro da Educação Mendonça Filho, se intitula ‘independente’. O rompimento entre Câmara e Mendonça ocorreu nas eleições de 2016 quando os dois divergiram nas eleições para a prefeitura de Recife (PE). O socialista apoiou Geraldo Julio que venceu no segundo turno das eleições e Mendonça se engajou na campanha de Priscila Krause, terceira colocada.

Mendonça alega que no momento está se dedicando a construção de um futuro para Pernambuco. “Tenho estado muito próximo do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) e do ministro Fernando Filho (Minas e Energia). A gente vai trabalhar e no momento certo vamos discutir, primeiro os interesses de Pernambuco para depois definir uma plataforma, uma agenda para Pernambuco para depois finalmente a gente discutir quem vai ser candidato. Etapa por etapa vamos cumprir essa discussão para vermos de que forma apresentamos um projeto para Pernambuco e esse projeto, evidentemente, terá que ser liderado por alguém que tenha condições de se apresentar perante o eleitorado pernambucano”, disse em entrevista exclusiva ao Programa Nossa Voz desta sexta-feira (25).

Em 2014, o então deputado federal Mendonça Filho ganhou repercussão na mídia nacional após discussão com o presidente do Senado na época, Renan Calheiros, ele chegou a dizer na tribuna que o peemedebista era uma “Vergonha do Congresso”.

Mendonça que era conhecido pelo perfil discreto colocou o dedo em riste do senador e os dois protagonizaram uma discussão que pós fim a sessão da Casa.

por Mônia Ramos