Uma denúncia envolvendo o Hospital Dom Malan, em Petrolina, no Sertão pernambucano, viralizou nas redes sociais. Em vídeo, uma mulher, que se identifica apenas como Patrícia, relata que passou por uma cesárea na unidade de saúde, no último dia 27 de outubro. Ela afirma que estava grávida de uma menina, mas que, após o parto, funcionários do hospital a apresentaram rapidamente um garoto, que veio a óbito poucas horas depois. “A menina nasceu à 1h16m. Durante o parto, possivelmente, eles levaram a minha filha para uma outra sala e, em seguida, me trouxeram um menino totalmente desfigurado. Ele tinha problemas graves de mau formação visíveis: tinha o abdômen muito alto, o fígado era grande e a língua maior do que a boca, uma cor pálida, estranha e problemas graves de respiração, no coração e estava sem cordão umbilical”, declarou. Segundo Patrícia, o marido e a mãe, que a acompanhava, foram impedidos de entrar no Dom Malan. Só depois, a mãe foi informada de que o bebê faleceu.
Patrícia explica que passou por diversas consultas e exames, que atestavam a espera de uma menina saudável. No oitavo mês de gestação, entrou em trabalho de parto e procurou uma maternidade de Juazeiro, na Bahia, até que houve a decisão de transferi-la para o Hospital Dom Malan. Ela conclui o vídeo fazendo um apelo a autoridades: “Peço às autoridades, em especial ao Ministério Público de Petrolina, Pernambuco, que entre em providência a respeito desse caso e me ajude a encontrar as respostas sobre o possível paradeiro da minha bebê, Liziane. Peço às autoridades que me deem a oportunidade de fazer o teste de DNA com o menino morto recebido.” O Blog do Magno procurou a Promotoria de Justiça e Cidadania de Petrolina, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O Hospital Dom Malan também foi contactado e se pronunciou por meio de nota: Nota de Esclarecimento – Hospital Dom Malan O Hospital Dom Malan informa que segue rígidos protocolos de segurança do paciente e orientações do Ministério da Saúde, inclusive, para este período de pandemia – que reduziu o fluxo de pessoas dentro da unidade materno-infantil. O caso já está nas mãos da justiça e com os advogados. O hospital reafirma, neste momento, o compromisso com a família de prestar todos os esclarecimentos necessários para elucidação do ocorrido.