Para o parlamentar, pautas que garantam manutenção da operação e demais sistemas de combate à corrupção devem nortear próximo presidente da Câmara
O candidato à sucessão de Rodrigo Maia (DEM) na presidência da Câmara dos Deputados Capitão Augusto (PL) tem defendido ferrenhamente a importância da base do presidente Jair Bolsonaro ocupar o cargo. Grande opositor à CPI da Lava Jato e defensor de bandeiras ligadas à Segurança Pública e à livre iniciativa econômica, destaca que a principal luta deve ser contra a corrupção, “O Brasil precisa e o povo merece que os ladrões do Erário paguem por seus pecados’, afirma o parlamentar.
O ex-policial recebeu menos de 50 mil votos em sua primeira eleição, número que deu um salto exponencial em sua segunda candidatura: foi eleito com 242.327 votos para seu segundo mandato. Agora, ele espera garantir que o Centrão fique de fora da próxima gestão, para que qualquer referência à “Velha Política” seja evitada.
O parlamentar alerta que dos dez pré candidatos, três já assinaram o pedido de CPI contra a Operação Lava Jato, uma vitória para a corrupção: Marcelo Ramos (PL-AM), Arthur Lira (PP-AL) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). “Nesta eleição, todo o trabalho contra a corrupção construído ao longo dos últimos anos poderá ser ameaçado. É extremamente necessário que o presidente da Câmara dos Deputados esteja alinhado aos anseios dos brasileiros”, afirma Capitão Augusto.