Defensor da reabertura responsável do comércio, o vereador Paulo Valgueiro encaminhou um ofício para o prefeito Miguel Coelho, na tarde deste domingo (31 de maio), pedindo que a Prefeitura realize às suas custas a testagem rápida obrigatória para detecção do Covid-19 dos trabalhadores do comércio, mototaxistas, taxistas, motoristas de aplicativo e demais transportes públicos, funcionários da construção civil, profissionais de imprensa e demais categorias liberadas para trabalhar. Valgueiro entende que, se o município determinou por decreto o exame como condição para reabrir o comércio com segurança sanitária, é justo que a Prefeitura custeie e assegure aos personagens e responsáveis pela movimentação da economia no município, o exame para o diagnóstico do Novo Coronarírus (Covid-19).

Para Valgueiro, a retomada da economia é um ponto positivo, mas o número crescente de infecção no município traz a preocupação de um possível aumento em curto prazo com a abertura do comércio e retomada dos serviços. Assim, quer que os exames sejam assegurados e custeados pelo município, já que os empresários e trabalhadores somam prejuízos irrecuperáveis com a suspensão por 80 dias das atividades comerciais e prestação de serviços, a exemplo do decreto que interrompeu os serviços de táxi e mototáxi. A iniciativa visa proteger a população e os trabalhadores, bem como quer a proteção dos profissionais de imprensa, da limpeza, da saúde e demais profissionais que atuam na linha de frente durante a pandemia.

“Sabemos que os comerciantes, empresários e prestadores de serviço já estão muito sacrificados, alguns em vias de falência, em consequência da suspensão das atividades ao logo desses quase 80 dias, o que acarretou graves prejuízos, muitos terão sérias dificuldades para retornar as suas atividades, e acumulam prejuízos incalculáveis. Sem contar que os testes disponibilizados pelos laboratórios locais e outros estabelecimentos autorizados tem custo médio entre R$ 200 e R$ 300 por pessoa (Sorologia R$ 240- PCR R$ 350 – Teste rápido R$ 220), então, já que a Prefeitura adquiriu os testes rápidos por um preço mais em conta e é dever do município cuidar da sua população, como bem colocou o prefeito ao anunciar a aquisição de 34 mil testes e até agora só realizou 5.530 exames, é injusto transferir esse custo para os empresários, comerciantes e prestadores de serviço”, reforça Valgueiro.

A proposta do vereador surge a partir da análise do Decreto Municipal nº 37/2020, anunciado pelo prefeito nas redes sociais na última sexta-feira (29), definindo o plano de retomada econômica gradual dos serviços não essenciais do município a partir de 1º de junho, mas, no art. 17, inciso I, do decreto, determina como condição para a abertura, a testagem obrigatória dos colaboradores, além de outras exigências de protocolos de segurança sanitária.

De acordo com o Chefe do Executivo, o projeto será implementado em cinco fases e executado de acordo com o cenário de contaminação do Novo Coronavírus. Ainda, segundo ele, o plano indica que, a partir desta segunda-feira (1°), estabelecimentos como administração pública, comércio, serviços, construção civil, templos religiosos, velórios, Orla fluvial e parques poderão funcionar com limitação 50%, 75% e 100% da capacidade de ocupação. As demais atividades seguem suspensas, com datas programadas para sua retomada.

Valgueiro pede urgência à Prefeitura de Petrolina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde para assegurar essa medida e promover a realização de um mutirão de testagens rápidas para detectar a Covid-19 para comerciários, mototaxistas, taxistas, motoristas de aplicativo e demais transportes públicos, funcionários da construção civil, profissionais de imprensa e demais categorias liberadas para trabalhar.