Paulo Guedes disse ao Estadão que “estava mal redigido” o trecho da MP trabalhista que suspende o contrato de trabalho por quatro meses sem que houvesse garantia de compensação para os trabalhadores.
Em nova MP, o governo deve definir que esse “auxílio” poderá ser de 25% da remuneração original ou até um terço para empregados dos setores mais atingidos, como bares e restaurantes.
O ministro da Economia também contou a conversa que teve com Jair Bolsonaro antes da revogação da MP. “Ele disse: ‘Tira, porque eu estou apanhando muito. Vocês arredondam e depois manda’. Politicamente, ele fez certo”.
Guedes também negou que Bruno Bianco Leal, o secretário de Trabalho e Previdência, tenha sido o responsável pelo erro.
“Vocês têm sempre esse negócio de passarem por cima. Não existe isso. O time é unido, é legal. É uma mente doentia. Vocês veem todo mundo brigando com todo mundo. É horrível isso. (…) Bianco é um cara doce.”