O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) anunciou nessa segunda-feira (14) a equipe do segundo escalão do governo estadual. Nome a exemplo, do ex-prefeito de Petrolina e deputado estadual Odacy Amorim (PT) assumi o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

O IPA foi criado em 1935 sob a denominação de Instituto de Pesquisas Agronômicas, órgão da administração direta do Estado de Pernambuco, com sede e laboratórios na cidade do Recife. Em 1960, foi transformado em autarquia, permanecendo com a mesma denominação, expandindo suas atividades para o interior por meio de uma rede de estações experimentais que lhe foi incorporada.

Em 1975, segundo a Lei 6959, foi novamente transformado, recebendo a denominação de Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária, mantendo a sigla IPA, já consagrada no seu universo de atuação. Em conseqüência da reforma administrativa do Governo do Estado, cujo marco é Lei Complementar 049 de 31/01/2003, o IPA ampliou sua competência de entidade voltada para pesquisa e desenvolvimento e produção de bens e serviços agropecuários incorporando as atividades de assistência técnica, extensão rural e de infra-estrutura hídrica. O IPA, nos dias de hoje, integra o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), coordenado pela EMBRAPA.

Entre os objetivos do IPA a elevação das condições de vida da sociedade pernambucana mediante o aproveitamento racional e equilibrado das potencialidades naturais do estado, procurando garantir a continuidade na renovação dos recursos renováveis e buscando assegurar a perenidade do fundo de fertilidade e o equilíbrio dos ecossistemas.

O IPA procura elevar a produção e a eficiência do setor agropecuário, sem perder de vista as questões da sustentabilidade do desenvolvimento;

Adequar os produtos da agropecuária à qualidade e às características demandadas pelos consumidores finais;Gerar e difundir tecnologias para produtos e sistemas agropecuários e para processos agroindustriais, com vistas ao mercado;Adaptar à realidade de Pernambuco tecnologias geradas em outros estados, regiões ou países; Gerar, promover e exercitar a transferência de informações científicas e tecnológicas em sua esfera de ação; Atuar em áreas de tecnologia de ponta, visando a promover saltos qualitativos na pesquisa; Desenvolver atividades de infra-estrutura hídrica para o meio rural, por meio da construção, manutenção de recuperação de barragens e poços.