O Estadão desta sexta (7) encontrou um nexo entre o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e a Operação Furna da Onça, da Polícia Federal, que levou à prisão 10 deputados estaduais do Rio de Janeiro.

De acordo com reportagem de Constança Rezende e Fábio Serapião, uma assessora parlamentar do presidente eleito — Nathalia Melo — é citada em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por movimentação atípica, qual seja, acima do salário que recebe.

A moça é filha do policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do deputado estadual fluminense Flávio Bolsonaro (PSL), que também caiu na malha do Coaf por movimentação atípica de R$ 1,2 milhão e transferência de R$ 24 mil para Michelle Bolsonaro, futura primeira-dama, por meio de cheque.

O enredo vai mostrando que os Bolsonaro poderão ‘comer na mão‘ do futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, o ex-juiz da lava jato que comandará a PF e o Coaf a partir do ano que vem.

“O documento do Coaf que mapeou, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), as movimentações financeiras dos servidores da Alerj, foi anexado na investigação que deu origem à Operação Furna da Onça, que levou à prisão 10 deputados estaduais do Rio”, explica o Estadão.

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