No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata (17.11), o urologista da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina, Flávio Costa, fala sobre a importância do diagnóstico precoce como caminho para a cura de uma das doenças mais comuns no sexo masculino.

Quando excluídos os tumores de pele, o câncer de próstata figura como o mais incidente no grupo acima de 50 anos. Segundo estimativas, um a cada seis homens terá o problema, sendo este mais frequente em negros e naqueles que possuem parentes de primeiro grau que tiveram o câncer.

A doença, em geral, evolui lentamente, mas existem casos mais agressivos. “É preciso estar bastante atento, pois, na fase inicial, o câncer de próstata não costuma apresentar sintomas. Nos tipos mais avançados, o paciente pode sentir dores nas costas, pernas, quadris e até ossos”, alerta o especialista.

Quando a doença é detectada em sua fase inicial, a chance de cura ultrapassa os 90%. “O diagnóstico rápido pode salvar vidas”, ratifica Flávio.  Para que isso aconteça os homens devem fazer dois exames essenciais: a dosagem no sangue do PSA e o toque retal. “O rastreamento deve ser iniciado após ampla discussão de riscos e potenciais benefícios, em decisão compartilhada entre médico e paciente”, ressalva.

Por fim, Dr. Flávio destaca que o tratamento é baseado nas características individuais do paciente e pode envolver cirurgia, radioterapia, hormonioterapia, quimioterapia e vigilância ativa: “O importante é que o paciente não deixe de ser acompanhado por um urologista. O tratamento ideal é personalizado e busca sempre a melhor forma de combater o câncer com o menor grau de agressão ao paciente”. (Ascom)