Assim como em várias cidades da região, a Prefeitura de Casa Nova, na Bahia, também demitiu parte dos Servidores alegando controle de finanças. Entretanto não é isso o que acredita a oposição, encabeçada pelo candidato derrotado, Anísio Viana, nas últimas eleições para o executivo municipal, em 2016. O número de desligamentos não foi informado.
Publicadas no Diário Oficial do Município, as demissões começaram no dia 1º de novembro. De acordo com Anísio Viana, o prefeito da cidade, Wilker Torres, “fez um decreto demitindo todos os comissionados e deixou apenas as diretorias”. Com isso, ele enumera, a cidade vive um caos, principalmente na saúde e comércio local. “Os médicos foram demitidos, a população está sofrendo porque falta especialista na área da saúde. O hospital de Casa Nova você não encontra remédio para ter a sua saúde tratada. Sem falar no comércio local que passa por uma grande crise. Uma demissão dessa atinge toda a cidade de Casa Nova”, pontuou.
O oposicionista apresentou um balanço, que diz ter sido analisada por ele, do ano passado para cá, alegando que houve um “inchamento da folha” do município, com o intuito de Privilegiar a disputa eleitoral de 2018. Acontece que o irmão do prefeito de Casa Nova, o Wallisson Torres, conhecido como “Tum”, candidatou-se a Deputado Estadual e, segundo Anísio, foi beneficiado com as “vantagens” oferecidas através da gestão do Prefeito Wilker. Tum foi eleito à Aleba e deve compor a base do Governador da Bahia, Rui Costa.
De acordo com os números apresentados por Anísio, em agosto do ano passado, a folha de pagamento da Prefeitura de Casa Nova era de cerca de 4 milhões de reais. No mesmo período deste ano, o valor subiu para 5.160.000,00. Um mês depois, às vésperas do primeiro turno das Eleições 2018, ele afirma, esse número aumento em 40 mil reais. “Tem pessoas dizendo que serão obrigadas a trabalhar um mês e receber por apenas 15 dias, mas nós vamos procurar saber pelo Portal da Transparência”, afirmou.
Programa Nossa Voz/ Grande Rio FM