Especialista apresenta dicas para o consumidor não se tornar vítima de golpes ao aproveitar as ofertas

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima que a Black Friday 2018 movimentará R$ 2,87 bilhões no comércio on-line brasileiro, apenas nos dias 22 e 23 de novembro. Esse montante representaria um crescimento de 16% em relação aos dados apresentados pelo setor no mesmo evento em 2017.

Diante deste dado, a Black Friday continua sua consolidação como a segunda principal data para o varejo nacional, ficando atrás apenas do Natal. No total, a expectativa é que as lojas virtuais brasileiras recebam mais de 8,8 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 326. As categorias mais buscadas devem ser Informática, Celulares, Eletrônicos, Moda e Acessórios e Casa e Decoração.

No entanto, é importante ficar atento para não cair em ciladas. “Como inúmeras práticas são aplicadas por grandes varejistas, essa data acaba sendo uma isca para os consumidores impulsionados pelo clima gerado pela mídia que permeia o assunto”, explica o coordenador dos cursos de Marketing e Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter, Achiles Júnior.

O especialista listou dicas valiosas para quem quer aproveitar as ofertas:

1) Planejamento – É fundamental o planejamento das compras, bem como refletir sobre a real necessidade de aquisição do bem pretendido, uma vez que 90% das compras são frutos de causas emocionais.

2) Veracidade – Vale chamar atenção para as famosas Fake News que estão em evidência no momento. Outro detalhe é verificar o selo de credibilidade de site seguro no momento da compra virtual e, se for o caso, certificar-se que a loja virtual tem endereço físico e um canal de relacionamento com o consumidor. Outra recomendação é acessar o site do Procon (Departamento Estadual de Proteção ao Consumidor), do seu Estado, para verificar a “lista negra” de sites a serem visitados, além de checar se há reclamações existentes no site do Procon nacional www.consumidor.gov.br

 

3) Pesquisa – Uma breve busca em sites e aplicativos de comparação de preços é suficiente para saber se o valor do produto a ser adquirido está de acordo com a data. Porém, vale ficar atento aos detalhes em casos de produtos relacionados à tecnologia. Neste caso, ter conhecimento sobre o bem pretendido pode ser crucial nesse momento.

4) Cartão virtual – O cartão virtual é mais seguro que o cartão físico, por impedir a atuação de crime no ambiente da internet. É a mesma razão pela qual você deve evitar andar com dinheiro no bolso.

5) Celular ou notebook? – Em ambos, se houver conexão com a internet, praticamente existe o mesmo risco. Marcas como Apple, no entanto, disponibilizam dispositivos de segurança que conseguem neutralizar as más intenções de golpistas. Afinal, o cuidado maior está no manuseio desses equipamentos. Dica: tenha cuidado com senhas fáceis e que fiquem gravadas ao utilizar redes públicas de wi-fi.

6) Bom senso – Para um consumo seguro e consciente, o bom-senso é fundamental. Tenha cuidado com utilização de dados e redobre a atenção ao orçamento familiar.

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