Biografia definitiva da “dama do crime” chega às livrarias pela Editora BestSeller no momento em que Keneth Branagh se prepara para filmar Morte no Nilo

É um clássico nos livros de Agatha Christie: perto do fim, um de seus personagens é responsável por explicar, com riqueza de detalhes e muita informação, como chegou à resolução do mistério proposto pela autora. Seja o detetive bigodudo Hercule Poirot ou a senhorinha enxerida Miss Marple, são eles que habilmente nos conduzem ao momento “a-ha” da descoberta do autor do crime. Já em “Agatha Christie – Uma biografia”, que chega às livrarias em novembro pela BestSeller, cabe à autora Janet Morgan o papel de condutora. Mas desta vez, o mistério que ela revela é a própria vida da escritora inglesa, tão cheia de passagens surpreendentes quanto suas tramas. O livro conta com um encarte de fotos de álbum de família.

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Trata-se da única biografia autorizada pela família da escritora, inédita até hoje no Brasil. Publicado há cerca de 30 anos, o livro é um clássico do gênero biografias e ganha um extra nesta edição: um prefácio narrando os bastidores do processo de pesquisa. Morgan teve acesso a todas as anotações, diários, fotos e documentos da autora, montando assim um relato abrangente e definitivo.

Ela desvenda alguns segredos sobre a vida da rainha do mistério, incluindo as famosas duas semanas em que Agatha ficou desaparecida em dezembro de 1926. O que aconteceu nesse período? Ninguém sabe. A própria escritora jamais conseguiu revelar. Na época, o episódio mobilizou a população de Surrey, onde ela morava, e deu origem às mais diversas teorias sensacionalistas. No livro, Janet faz a reconstrução mais meticulosa possível do incidente diante dos materiais que conseguiu obter.

O texto inclui alguns detalhes curiosos: durante a Primeira Guerra Mundial, ela trabalhou como farmacêutica, o que explica seu conhecimento sobre a manipulação de venenos, tão usados em seus crimes na ficção. Outro trecho dos mais interessantes do livro narra a incursão de Agatha pela região do Oriente Próximo – que inclui países como Iraque, Síria e Turquia – ao lado do segundo marido, que era arqueólogo. Os dois foram fundamentais para a exploração arqueológica naquele território, e a experiência forneceu material para algumas das histórias mais célebres da autora, como “Morte no Nilo” e “Assassinato no Expresso Oriente”.

A “dama do crime” coleciona títulos superlativos: está no Guinness World Records como a autora com mais livros vendidos no mundo, e também a mais traduzida; já “A ratoeira”, peça escrita por ela, estreou em 1952 e é famosa por ser a mais longeva na história do teatro, há mais de sessenta anos em cartaz. Seu Hercule Poirot foi o primeiro personagem fictício a entrar no obituário do New York Times.

Janet Morgan é escritora e consultora. Trabalhou em laboratórios de ideias do governo britânico entre 1978 e 1981. Entre seus livros está a aclamada biografia “Edwina Mountbatten: A Life of Her Own”. Atualmente, vive na Escócia e assessora governos, empresas e outras organizações em planejamento de longo prazo, novas tecnologias e estratégias inovadora.