Em debate promovido nesta quarta-feira (26) pelo SBT, em parceria com o jornal Folha de S.Paulo e o site Uol, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, destacou seu plano de construir três milhões de moradias para população de baixa renda no país e, assim, viabilizar a criação de pelo menos cinco milhões de empregos só na área da construção civil.
“Uma das maneiras de gerar emprego é através da construção civil. Vamos construir três milhões de moradias para famílias de menor renda. Fizemos em São Paulo a primeira PPP do país para levar as pessoas para mais perto ao centro. Complementamos o Minha Casa Minha Vida e fizemos um programa do estado. Serão três milhões de moradias e cinco milhões de empregos na construção civil”, afirmou.
Indagado sobre seu programa para a área educacional, Geraldo Alckmin lembrou o que fez em São Paulo como governador: “Temos a melhor rede de ensino técnico da América Latina e as melhores universidades do país. Não fechamos nenhuma escola, temos 3,8 milhões de alunos. Construímos escolas em grande quantidade e não fechamos nenhuma. Algumas escolas têm muitos alunos e outras têm poucos. Precisamos aproveitar os prédios sem alunos para pré-escola e Escola Municipal de Educação Infantil (Emei)”.
Alckmin também exaltou as conquistas na área de transporte, garantidas durante sua gestão como governador de São Paulo. “Pegamos o metrô com 69km e vamos terminar com 100km. Nos próximos dias, vamos inaugurar três estações da linha 5 do metrô. Levamos o trem até Cumbica, teremos monotrilho até Congonhas. Tenho um grande projeto para infraestrutura. Emprego na veia. É um escândalo a BR-163. Carretas ficam atoladas. Vamos concluí-la e melhorar o chamado Arco Norte”, destacou.
Sobre o apelo feito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para conter o que ele classificou como “a marcha da insensatez”, o candidato tucano disse acreditar numa reviravolta nesta reta final da campanha eleitoral que impeça retrocessos no país, seja com o PT que levou 13 milhões de brasileiros ao desemprego ou com a intolerância e radicalismo pregado pela candidatura de Jair Bolsonaro. “Nos próximos 10 dias, o eleitor vai fazer uma reflexão e estamos otimistas”, previu.