Em visita a Betim (MG), o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, defendeu o fortalecimento da indústria como caminho para aumentar o número de empregos no país. “Nós precisamos fortalecer a indústria. É importante a gente aumentar as exportações brasileiras, crescer o comércio exterior. Isso pode trazer muito emprego. E é rápido. A maioria das indústrias está com muita ociosidade. Se você aquece a economia, você vai ter rapidamente postos de trabalho. O Brasil precisa fortalecer seu pacto industrial e é isso que vamos fazer”, afirmou.
Ao lado do candidato do PSDB ao governo de Minas, o senador Antonio Anastasia, Geraldo Alckmin criticou a administração petista no estado. “Quero me solidarizar com o povo mineiro pela confusão que foi feita na área das finanças públicas pelo PT. Vamos ser parceiros de Minas Gerais para ajudar a recuperar rapidamente as finanças do governo do estado de Minas. Tenho dito isso para o Antonio Anastasia. Ele vai liderar essa recuperação”, previu.
Um dia depois de o PT ter oficializado a troca de seu candidato na disputa presidencial, Geraldo Alckmin lembrou a ligação de seus principais adversários com a trajetória do PT: “Ciro (Gomes), foi ministro do Lula, sempre apoiou o PT, até a Dilma (Rousseff). O (Henrique) Meirelles se vangloria de ter sido ministro e presidente do Banco Central do PT, a Marina Silva foi 24 anos filiada ao PT e agora o Haddad. É inacreditável você lançar uma candidatura na porta da penitenciária”.
Geraldo Alckmin reiterou que a volta do PT ao governo seria um retrocesso. “E quem pode vencer para não retrocedermos, não voltarmos atrás? Vejo que o Bolsonaro é um passaporte para voltar o PT. É só olhar o segundo turno. Acho que não vai. Mas, se for, é um perigo porque é um passaporte para voltar o PT. Você vota em um e elege o outro. Isso é um fato. Então vamos trabalhar muito para chegar no segundo turno”, concluiu.