O PSDB, partido do pré-candidato à presidência, Geraldo Alckmin, deve ter o apoio do “Centrão”, grupo de partidos formado por PR, DEM, PP, Solidariedade e PRB para formação de coligação nestas eleições.
O acordo ainda não foi oficializado, mas as negociações avançaram para um desfecho favorável a Alckmin. Os líderes dos partidos se reuniram em Brasília, nesta quinta-feira (19), e anunciaram por meio da imprensa que a aliança está acertada.
Na quarta-feira (18), o PSDB já havia anunciado ter acertado formação de coligação com o PTB, partido do delator do mensalão, Roberto Jefferson.
Em evento em Brasília, nesta semana, o pré-candidato do PSDB disse, em entrevista coletiva, que o suposto envolvimento de membros do PTB em fraudes no Ministério do Trabalho não seria problema para a composição de sua chapa.
“Olha, nós precisamos trabalhar com as melhores pessoas e é isso que nós vamos fazer. Todos os partidos têm bons quadros. O PTB tem bons quadros”, disse.
O PSL, partido de Jair Bolsonaro, deve ir para a disputa da presidência com “chapa pura”, ou seja, sem nenhuma sigla parceira. Durante a semana, o PR e o PRP negaram apoio a Bolsonaro.
Já o MDB, do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, discute com outras siglas a possibilidade de formar coligação para a disputa da presidência.
No entanto, Henrique Meirelles disse que, até o momento, não há nenhum acordo firmado entre seu partido e outras siglas. Ele revela que tem tentado formar alianças, mas não quis estipular uma data para anunciar se vai ou não liderar uma coligação em sua candidatura.
“Não existe grande número de alianças concretizadas. Eu tenho conversado com um número importante de partidos. Eu não gosto de ficar revelando com quem eu falei, com quem eu não falei. Eu gosto de anunciar resultados.”, revelou.
O partido de Ciro Gomes, o PDT, realiza convenções nacionais nesta sexta-feira (20). Jair Bolsonaro deve ser aclamado candidato à presidência no domingo (22). O PC do B deve escolher se lança ou não Manuela D’Ávilla como candidata à presidência no dia primeiro de agosto.
No dia dois, o MDB deve confirmar o nome do ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como candidato. O PSDB deve escolher Geraldo Alckmin no dia quatro e, no dia cinco, o último para a realização das convenções, o PSB deve escolher em qual rumo caminhará no pleito.