O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) afirma que as obras de duplicação da Avenida Sete de Setembro não estão paradas. O Chefe de Serviço da Unidade em Petrolina, Leandro Miranda, explicou que foi preciso desacelerar a execução das atividades por causas da ocorrência de chuvas na cidade. De acordo com ele, a previsão era terminar a obra em abril, “mas esse cronograma vai ser dilatado” devendo entrar no mês de maio.
“Está em um ritmo mais lento […] os serviços de aterro não podem ser feitos nesse período […] não adianta a gente trabalhar em um dia e no outro chover. Esses serviços dependem de um tempo de estiagem. É preferível esperar para não prejudicar a qualidade do serviço. Mas a gente vai retomar a obra com mais celeridade”, afirmou Miranda, destacando que estão sendo feitos apenas serviços de concretos.
Em resposta ao que foi pronunciado pelo vereador Gabriel Menezes (PMDB), quando o mesmo disse que as obras estavam paralisadas por falta de dinheiro, Miranda explicou que “qualquer obra pública depende de empenho, que o dinheiro já está locado”. De acordo com ele, o serviço total custa cerca de $ 6.860.000,00.
De acordo com a Prefeitura de Petrolina, a avenida terá a construção de duas novas faixas para a passagem dos veículos, melhorando a mobilidade do trânsito na área estratégica da cidade. Com isso, haverá quatro faixas para a passagem dos carros, além dos acostamentos, duplicando o espaço para o tráfego de 3,5 metros para 7 metros nos dois sentidos.
Transtornos
Diversas são as reclamações sobre as dificuldades enfrentadas pela população após o início das obras. O Corredor liga mais de dez bairros de Petrolina e as pessoas reclamam da falta de sinalização, falta de iluminação à noite e problemas para a travessia, tendo em vista que o lugar não tem passarelas. O chefe da Unidade reconhece que existem transtornos e pediu compreensão da população.
“Aquele trecho da avenida onde houve as escavações está com ritmo mais lento e causa desconforto para os pedestres que vão atravessar. A gente retirou alguns postes para fazer a obra. A Iluminação é por conta da prefeitura. A gente pede a compreensão da população. A sinalização existe, mas algumas placas não são refletíveis, mas estamos cobrando da empresa responsável”, disse Miranda.
A duplicação tem investimento de quase R$ 7 milhões e deveria ser concluída em cinco meses. O corredor é um eixo estratégico para conexão na entrada e saída de Petrolina, além de dar acesso a mais de dez bairros como José e Maria, Areia Branca, Dom Malan, Centro, Caminho do Sol, Vila Eulália, Jardim Maravilha e Gercino Coelho.