Com os contratos de jornada intermitente e de jornada parcial, criados pela modernização trabalhista, 3.958 postos de trabalho foram gerados nessas modalidades em janeiro. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (02).
Segundo a pesquisa, apenas os contratos intermitentes somaram 2.461 no primeiro mês do ano. As áreas que mais contrataram foram serviços (796), comércio (768), indústria de transformação (425) e construção civil (410).
Perfil dos trabalhadores
A maioria desses postos, 71% deles, foram ocupados por homens, e 29% por mulheres. Trabalhadores com até 29 anos eram maioria, 47% do total contratado com esse tipo de contrato. A escolaridade principal nessa modalidade foi “até segundo grau completo”, com 75% das contratações.
A maioria dos contratos intermitentes foi para postos de assistente de vendas, com 17,6% do total. A lista segue com servente de obras (5,7%), embalador (5,4%), alimentador de linha de produção (4,1%), faxineiro (3,8%), garçom (2,3%), pedreiro (2,0%), soldador (1,9%), vendedor no varejo (1,8%) e caldeireiro (1,6%).
Contrato de jornada parcial
Já as contratações por jornada parcial, em janeiro, ficaram em 1.497. O setor de serviços liderou a geração de vagas, com 992 no mês. Essas modalidades não ficaram concentrada em uma região específica do País, e as unidades da Federação que abriram postos desse tipo foram São Paulo (187), Maranhão (175), Minas Gerais (149), Ceará (139) e Mato Grosso (118).
As dez áreas que mais contrataram nessa modalidade foram professor de ensino médio e ensino fundamental (12,1% do total); assistente administrativo (9,55%); auxiliar de escritório (7,62%); atendente de agência (7,21%). A lista segue com recepcionista (4,48%); vendedor do varejo (4,28%); alimentador de linha de produção (3,94%); e faxineiro (3,81%).