O presidente da Cooperativa de Táxis de Petrolina, Pedro Silva, rebateu a denúnica feita pelo motorista de Uber, Diogo Nunes, de que os taxistas que fazem ponto no Aeroporto de Petrolina intimidam os condutores que prestam serviço via aplicativo. Na oportunidade, Nunes chegou a relatar que um dos parceiros teve o carro danificado numa investida mais agressiva.
Questionado sobre o assunto, Pedro Silva, considerou a acusação “leviana e irresponsável”. Para ele, o motorista tenta colocar a sociedade contra o serviço de táxi. “Esses caras no qual ele se refere, são Vinte e seis trabalhadores que pagam impostos, que se capacitaram junto a Amppla e a Infraero e que lá são credenciados. Os caras que o motorista de Uber, tenta de forma covarde marginalizar com uma acusação ultrajante, são fiscalizados pelo Ipe, Infraero e Amppla, devidamente cadastrados e facilmente identificados. Os caras como o mesmo se referiu são pais de família, que passaram por todos os processos exigidos pelos órgãos responsáveis para atender a sociedade de Petrolina, com segurança qualidade e preço justo. Os caras que o motorista tenta denegrir também são filhos que com seu trabalho honesto e regulamentado, complementam a renda da família , ajudando seus pais e irmãos, que também empregam”, desabafou.
O vice-presidente da Astope, José Nilton, ainda denuncia os motoristas do aplicativo ,que segundo ele, tem feito pontos na cidade, o que pela regra, é proibido. “Eles se acham no direito, de parar em ponto, distribuir cartão, panfleto em alguns lugares na cidade, tentando fazer um serviço parecido com o de táxi, mas não é permitido, eles tem que atender pelo aplicativo. Teve um dia que eu recebi uma ligação de um colega no aeroporto dizendo que tinha mais de 20 motoristas de Uber ameaçando os taxistas lá”, denunciou.