Nem mesmo o fato de ser o partido com maior representação no Congresso Nacional e dispor de um dos maiores tempos de TV tem facilitado a formação de alianças do PMDB com vistas às eleições deste ano. E essas dificuldades se dão principalmente em virtude dos interesses locais.
Em Pernambuco, o partido está dividido quanto ao palanque que deve subir. De um lado, o grupo que atualmente comanda o Diretório Estadual, do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), deseja a permanência no governo de Paulo Câmara (PSB). Assim, garantiria a vaga de Jarbas ao Senado.
Mas os aliados do senador Fernando Bezerra (PMDB-PE), que almeja disputar o governo estadual e se filiou recentemente ao partido, pensam diferente. Ensaiam uma aproximação com o PSDB, liderado pelo ex-ministro das Cidades, o deputado Bruno Araújo.
O PMDB tem investido no diálogo com o PSDB em outros estados como Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraíba, Piauí e Santa Catarina. Entretanto, apenas em Tocantins (TO), Acre (AC) e Bahia (BA) as conversas estão evoluindo para uma chapa com os tucanos.
Hoje, o cenário do PMDB é trabalhar com o lançamento de candidaturas próprias em 12 estados da federação. São eles: Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
