As  investigações do assassinato da menina Beatriz Mota, de 7 anos, em Petrolina, vivem mais um momento de turbulência. Três promotores de Justiça pediram para sair da força-tarefa criada pelo Ministério Público de Pernambuco para elucidar o caso. A decisão foi anunciada na semana passada à procuradoria Geral de Justiça, que já designou novos profissionais para acompanharem as investigações. A mudança aconteceu ao mesmo tempo em que a Secretaria de Defesa Social anunciou a saída da delegada Gleide Ângelo do caso. Ela foi substituída por Polyanna Néry – a quarta delegada a assumir o inquérito do crime, que completa dois anos no próximo dia 10 de dezembro.

A força-tarefa do MPPE foi criada em junho do ano passado para ajudar nas investigações. Desde então, promotores se debruçaram em longos depoimentos e provas colhidas pela polícia para contribuir com estratégias para montar o quebra-cabeça e descobrir quem foi o verdadeiro assassino de Beatriz, a motivação do crime e se houve mandante. Na época, inclusive, um dos promotores chegou a declarar que o homicídio poderia ser um crime de cunho religioso, ou seja, para atingir o colégio particular onde a menina foi morta durante uma festa de formatura.

Deixaram a força-tarefa os promotores Rosane Moreira Cavalcanti, Júlio César Soares Lira, Lauriney Reis Lopes. Eles foram substituídos por Fernando Latta Camargo e Érico de Oliveira Santos. O único que permanece no grupo desde o início é o promotor Bruno de Brito.

As mudanças no Caso Beatriz acontecem cerca de duas semanas após os pais da criança se reunirem com o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, para cobrar mais empenho da Polícia Civil na condução das investigações. Eles fizeram críticas ao fato de o comando do inquérito estar nas mãos de uma delegada que vive no Recife, e não em Petrolina, onde a tragédia aconteceu. (Com informações do JConline)

 Informações grande rio FM