Candidato a senador em 2010 na chapa da Frente Popular, o então deputado Armando Monteiro contou com o apoio do então presidente Lula à sua eleição. Em 2014, após a reeleição de Dilma Rousseff, foi ministro de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, um dos melhores que a pasta já teve, diga-se da passagem, pois ao lado de Kátia Abreu, na Agricultura, eram “pessoas certas nos lugares certos”. Armando presidira a CNI por 8 anos e, Kátia, a Confederação Nacional de Agricultura. Depois, por injunções da própria política, Armando distanciou-se do PT por ter votado a favor da reforma trabalhista e assumido também o compromisso de votar a favor da reforma previdenciária. Agora, ante a aproximação da sucessão de Paulo Câmara, admite votar em Lula, de novo, para presidente da República, expressando o desejo da grande maioria dos prefeitos petebistas, desde que o PT não se reaproxime do Partido Socialista Brasileira. Como é sabido, o PT morre de medo de marchar sozinho nas eleições de 2018, pois até seu aliado histórico, PCdoB, está ao lado do governador. Daí estar dividido entre candidato próprio e a reeleição de Paulo Câmara. Se a solução for esta última, Lula não terá o apoio do PTB pernambucano. (Inaldo Sampaio)