O que o futuro reserva para Alexandre Frota? Ele reflete se encara ou não “confrontar aqueles sujos corruptos que vivem tirando com a nossa cara”. Para isso, teria de alternar entre Brasília e a casa na Granja Viana (zona oeste da Grande São Paulo) onde vive com o filho adotivo, Enzo, 10, e a esposa, a “musa fitness” Fabiana.
Com 661 mil seguidores no Facebook, foi alçado a porta-voz da nova direita brasileira, apesar de ser desprezado por boa parte da mesma. Agora, o ator de 54 anos estuda se candidatar a deputado em 2018. Diz que conversa com seis siglas para uma eventual filiação, entre elas o Partido Social Cristão, o Podemos e o Patriotas —possível nova morada do amigo Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
FROTA HOJE
Já o presente do aspirante a parlamentar é tomado por polêmicas. Uma das mais recentes: a briga com o MBL (Movimento Brasil Livre), que rebatizou de “movimento das bichinhas livres”, pelo registro da sigla. Ele e amigos têm um grupo homônimo e seriam “os verdadeiros donos” do nome. O MBL mais famoso, “o das crianças, veio depois”, afirma.
No começo de novembro, em caráter liminar, uma juíza determinou que Frota se abstivesse de usar a marca, mas uma desembargadora derrubou a decisão dias depois. O plano agora é “doar o MBL para Bolsonaro” usar como bem entender. O deputado Bolsonaro não respondeu à Folha se aceitará.
Quem Frota admira: os deputados Marco Feliciano, Major Olímpio e Sóstenes Cavalcante (próximo a Silas Malafaia), o senador Magno Malta e o deputado estadual Coronel Telhada – um mix de bancadas “da Bíblia” e “da bala”.
Folha de S.Paulo – Anna Virgínia Baloussier