Em uma recente entrevista, o presidente Lula afirmou que quem quiser encontrá-lo deve procurá-lo na rua. Lula tem investido em causas sociais para reduzir sua impopularidade e buscar o protagonismo de uma avaliação mais favorável, especialmente entre as classes que historicamente garantiram vitórias ao PT nos últimos pleitos presidenciais.
O presidente tem avançado, principalmente, no setor agropecuário e na agricultura familiar, por meio de programas que visam impulsionar a economia, estruturando um modelo agrário voltado para beneficiar as famílias que dependem da terra para seu sustento. Ao mesmo tempo, essa estratégia busca ampliar a produtividade e modernizar o setor, contribuindo para o crescimento econômico do país. Além de aumentar a produção, o objetivo é melhorar a qualidade de vida dessas famílias.
Com o fortalecimento da agricultura, o país poderia expandir seu poder de compra, fortalecer sua economia e reduzir o custo dos produtos que chegam à mesa dos brasileiros. Lula também deve assinar uma medida provisória que impactará diretamente os trabalhadores com carteira assinada (CLT), assegurando o acesso ao empréstimo consignado, permitindo que esses trabalhadores possam realizar seus planos e projetos pessoais com mais recursos.
Com essas iniciativas, o governo busca reverter a impopularidade e projetar a reeleição, reduzindo os desafios da disputa eleitoral. No entanto, essa estratégia pode ter dois desdobramentos: um deles é não atingir o objetivo de reeleição; o outro é uma possível recessão econômica, semelhante ao que ocorreu após a reeleição do governo Dilma. Logo após sua vitória, Dilma lançou pacotes impopulares, cortou programas sociais, enfrentou um aumento do desemprego e levou o país a uma crise que resultou em protestos de milhares de brasileiros. Esses fatores contribuíram para o impeachment da ex-presidente do PT.
Especialistas já preveem que essa tentativa de se manter no poder, maquiar a realidade econômica antes da eleição e postergar ajustes necessários pode ser prejudicial à nação. Caso seja reeleito, Lula pode não ter outra alternativa senão promover cortes e racionalizar recursos, afetando diversos programas sociais, além de enfrentar o risco de inflação e outros impactos negativos. O país caminha para uma possível crise econômica se a política não for conduzida com medidas concretas, sem transformar a população em mera peça de manobra para garantir a permanência de grupos políticos no poder.