A edição desta sexta-feira (7), do Diário Oficial do Município de Juazeiro traz a publicação de um contrato administrativo que chamou atenção de leitores do PNB.
A gestão municipal celebrou contrato de locação de dois pavimentos de um imóvel no bairro Maringá, onde funcionará o Paço Municipal, com o valor mensal de R$ 59.200,00, por um prazo de 47 meses.
“O Edifício Kimgdom, do jogador Petros, está fechado desde a sua inauguração, algo em torno de 3 anos. Desde o dia 2 de janeiro as obras não param na parte interna do prédio, que segundo informações, servirá de nova sede do Paço Municipal, ou seja, será o gabinete do prefeito e outros órgãos que ocuparão 2 e 3 andares completos. O que me causa indignação é que Juazeiro com um prédio histórico como do Paço Municipal ser colocado de lado e ainda fica a pergunta: e a situação de calamidade financeira permite que se pague aluguéis que não sejam emergenciais”? questionou um leitor.
“Como o município está endividado, sem recursos para garantir serviços essenciais à população e o prefeito resolve pagar um aluguel de mais de 59 mil para mudar a sede da prefeitura? Qual urgência tem essa mudança? Qual a justificativa”? perguntou outro leitor.
“O prefeito está caindo em contradição. Alugar um prédio por quase $60.000 mil reais mensais, em um momento de dificuldade financeira como ele alega, pra funcionar a prefeitura, sendo que há anos o paço funciona em um prédio próprio do município? De quem é esse prédio que ele vai alugar? Seria fruto de algum acordo político”? observou mais um leitor do PNB.
Encaminhamos os questionamentos para a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Juazeiro.
Estado de calamidade financeira
Na última segunda-feira (3), o prefeito Andrei Gonçalves (MDB) prorrogou o decreto de situação de calamidade financeira no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Município de Juazeiro por mais 30 dias.
De acordo com a publicação, o decreto foi prorrogado levando em consideração que o Município de Juazeiro “tem enfrentado severas dificuldades para dispor de recursos financeiros e materiais para a manutenção dos seus serviços essenciais,especialmente na área de saúde pública, educação e infraestrutura”.
Durante este período de situação de calamidade financeira, continuam vedados a realização de jornada extraordinária de trabalho; autorização e o pagamento de diárias de viagem; despesas com hospedagem; despesas com transporte intermunicipal e/ou interestadual.
O decreto estabelece ainda as seguintes metas de economia para a Administração Direta e Indireta do Município: 20%, no mínimo, no consumo de energia elétrica; 30%, no mínimo, no consumo de combustível; e 30%, no mínimo, no consumo de telefonia móvel ou fixa.
Fonte: Portal Preto no Branco