O prefeito de Curaçá, Murilo Bomfim (PT), iniciou seu mandato nesta quarta-feira (01) e logo se deparou com problemas em diversos setores da administração municipal. As garagens da Prefeitura foram entregues em um estado alarmante de degradação, com destaque para os veículos da área da saúde, incluindo ambulâncias e carros utilizados no Tratamento Fora de Domicílio (TFD).
“Infelizmente, não houve um processo de transição. Agora, chegamos na prefeitura e os computadores estavam sem HD. Vamos declarar estado de calamidade pública”, destaca o prefeito. “A frota de veículos da saúde, por exemplo, está completamente sucateada. É lamentável. Foram mais de 11 ambulâncias recebidas na mesma época, são carros produzidos de 2018 pra cá. Só na garagem, temos duas vans do TFD. Contamos, no momento, apenas com uma ambulância funcionando e o suporte do SAMU para atender às demandas da população”, completa.
Devido ao estado atual, a prefeitura permanecerá em expediente interno até o dia 12 de janeiro. “Com esse quadro, decidimos fechar a Prefeitura até o dia 12 para realizar uma reorganização interna e estruturar os serviços essenciais. Peço ao povo de Curaçá paciência, porque a situação é triste”, concluiu.
O secretário de Saúde, Gilberto Libório, reforça que os serviços essenciais de saúde estão à disposição da população. “Contamos hoje com dois médicos de plantão 24h, ampliamos a atividade do atendimento médico e o governo do povo já está atuando a todo vapor”, frisa.
Situação de abandono
Outra dificuldade está sendo o acesso às informações dos processos licitatórios e contratos executados anteriormente. O setor de Convênios foi encontrado totalmente vazio, sem dados arquivados, nem documentos.
Limpeza pública
Fred Dantas, secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, ressaltou que uma força-tarefa será executada nos próximos dias para limpar ruas e recolher o lixo da cidade de forma emergencial. “Vamos realizar a limpeza das ruas e o recolhimento do lixo acumulado. Essa ação tem caráter emergencial e visa devolver a normalidade ao município”, ressalta.
ASCOM