A população de Lagoa Grande, no Sertão do São Francisco, enfrenta uma grave crise de abastecimento de água, consequência do péssimo serviço prestado pela Compesa, empresa responsável pela distribuição no município. A situação tem gerado indignação e revolta, pois não se trata apenas de um transtorno cotidiano, mas de uma violação do direito básico ao acesso à água.
Falta água para beber, para cozinhar, para lavar roupas. As necessidades essenciais da população estão sendo negligenciadas. Esse cenário escancara o total descaso da empresa com os cidadãos de Lagoa Grande e a incapacidade de atender às demandas de forma eficaz. A cada dia que passa, a situação se agrava, sem que haja uma solução à vista.
A responsabilidade, contudo, não recai apenas sobre a Compesa. A governadora Raquel Lyra, como gestora máxima do estado de Pernambuco, tem o dever de intervir diretamente nesse problema. É inadmissível que uma situação tão alarmante permaneça sem uma resposta rápida e eficiente. Deputados estaduais e federais que conquistaram votos na região também precisam agir. Não é aceitável que se beneficiem do apoio da população sem retribuir com ações concretas diante de uma crise como essa.
A Compesa deve uma resposta urgente à população de Lagoa Grande, que não pode esperar “10, 15 ou mais dias” para uma solução. É hora de moralizar o serviço e garantir que o abastecimento seja restabelecido de forma permanente e digna. A negligência não pode ser normalizada, e o sofrimento da população precisa chegar ao fim.
Os moradores clamam por providências. É tempo de os responsáveis ouvirem esse clamor e tomarem atitudes que respeitem os direitos de quem vive em Lagoa Grande. O sofrimento imposto pela falta de responsabilidade e planejamento não pode continuar a ser ignorado.