Morreu neste sábado (17) o apresentador e dono do SBT Silvio Santos, aos 93 anos, um dos maiores nomes da história da televisão brasileira. Ele estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde a última quinta-feira (1⁠º). A causa da morte do empresário ainda não foi revelada.

O SBT chegou a afirmar que o comunicador, que se recuperava de um quadro de H1N1, iria apenas fazer exames de imagem, no entanto, uma nova condição de saúde o impediu de deixar o hospital. No mês passado, ele foi internado na mesma unidade de saúde.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1930, Silvio foi um dos comunicadores de mais prestígio do Brasil. O primeiro trabalho do carioca foi de camelô. Ele também é criador da empresa de cosméticos Jequiti. A primeira empresa do apresentador foi o Baú da Felicidade, em 1959.

Em 1993, seu programa de televisão, o Programa Silvio Santos, em exibição desde 1961, foi considerado pelo Guinness Book – o livro dos recordes -, o programa de televisão mais duradouro do mundo.

Embora não tenha ocupado nenhum cargo político, Silvio Santos recebeu diferentes convites para se candidatar em eleições. Em 1989, ele foi pré-candidato à presidência da república pelo Partido Municipalista Brasileiro (PMB), mas foi barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Silvio Santos havia repartido herança antes de morrer

A herança milionária de Silvio Santos já tinha começado a ser repartida entre as filhas quando ele ainda estava viva. Silvio teria distribuído no testamento R$ 100 milhões em dinheiro para Patrícia Abravanel, Cíntia Abravanel, Silvia Abravanel, Daniela Beyruti, Rebeca Abravanel e Renata Abravanel.

Além disso, as filhas do apresentador também terão direito a “imóveis, empresas e aplicações de capital”. Segundo ranking recente divulgado pela Forbes no, o dono do SBT possui patrimônio avaliado em R$ 1,6 bilhão.

“O meu pai já dividiu, sim, uma parte da herança, e eu acho importante. Ele está tendo a oportunidade de ver o que nós estamos realizando com as coisas que ele construiu”, disse Cíntia em entrevista ao F5, da Folha de S. Paulo.

“Achei muito inteligente da parte dele poder acompanhar tudo isso. Nada valeria a pena se ele não estivesse mais aqui. Ele curte tudo e pergunta também. Outro dia, ele perguntou sobre a TiJama (marca de pijamas de Tiago Abravanel)”, ponderou a artista plástica.