Docentes da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) decidiram não aderir à grave nacional dos servidores federais da educação.

A decisão foi tomada após uma assembleia realizada na quinta-feira (18), nos cinco campi da instituição, onde a maioria dos docentes votaram contra a situação de greve. No total, a assembleia contou com 107 votos contrários, 63 votos Favoráveis e três abstenções.

Se aprovada, a deflagração da greve na Univasf teria início a partir do dia 22 de abril e também no dia 17 de maio, no campus Paulo Afonso. Confira abaixo o placar da votação em cada um dos campi da Univasf.

Votação
Juazeiro/Petrolina: 28 Favoráveis, 84 Contrários, 0 Abstenção;
São Raimundo Nonato: 15 Favoráveis, 8 Contrários, 0 Abstenção;
Senhor do Bonfim: 11 Favoráveis, 3 Contrários, 1 Abstenção;
Salgueiro: 9 Favoráveis; 0 Contrários; 0 Abstenção;
Paulo Afonso: 9 Favoráveis; 12 Contrários; 2 Abstenções.
Na região, o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, resolveu aderir à greve. Ação é motivada pela falta de reajustes, mudanças nos planos de carreiras dos servidores e a falta de avanço das negociações com os servidores.

Em nota divulgada no site do IFSertãoPE, a instituição informa que a grave se estende a todos os campi, exceto o Campus Petrolina, que decidiu aderir ao movimento a partir do dia 15 de abril. Confira nota na íntegra:

“O IFSertãoPE comunica à sociedade que os servidores deste Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, conforme deliberado em assembleias conduzidas pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

A greve terá início a partir do dia 10 de abril na Reitoria e nos campi Petrolina Zona Rural, Ouricuri, Salgueiro, Floresta, Serra Talhada e Santa Maria da Boa Vista. Por sua vez, o Campus Petrolina decidiu aderir ao movimento a partir do dia 15 de abril.

A gestão do IFSertãoPE dialogará com o Comitê de greve para buscar soluções que atendam às necessidades de todos os envolvidos, garantindo a continuidade dos serviços essenciais e o respeito aos direitos dos servidores”.

Fonte: g1 Petrolina