Durante seu mandato como presidente da Câmara de Vereadores de Lagoa Grande, no Sertão do São Francisco, Josafá Pereira, também conhecido como Fafá entre amigos e correligionários, vinha articulando uma possível pré-candidatura à prefeitura. Ele estava em diálogo com vereadores próximos e lideranças comunitárias, buscando solidificar seu espaço para fortalecer essa aspiração. No entanto, essa trajetória esfriou abruptamente, semelhante ao congelamento de uma pedra de gelo.
Josafá é reconhecido na política local como um dos parlamentares mais astutos e estrategistas. Sua decisão de desistir da pré-candidatura é uma resposta que apenas ele pode fornecer. No entanto, com base no que este blogueiro observa, parece que Josafá, com sua perspicácia, percebeu que não era o momento adequado para buscar a prefeitura. Esta desistência parece ser apenas uma pausa para um futuro próximo, onde ele provavelmente planeja almejar o próximo pleito.
Antes disso, porém, ele precisará garantir sua reeleição no legislativo, uma tarefa que não será fácil. A população está descontente com o desempenho da atual Câmara de Vereadores, considerada a mais fraca da história do município. Josafá e demais vereadores que tentarão a reeleição enfrentarão desafios significativos para conquistar a confiança do eleitorado.
Poderá virar lei
O vereador Dr. Salvador do PCdoB propôs um Projeto de Lei na Câmara Municipal de Juazeiro (BA) que proíbe a nomeação de pessoas condenadas por racismo e homofobia para cargos em comissão no município. O projeto estabelece que a proibição se aplica a casos com sentença definitiva e até o cumprimento da pena, exigindo atestado de antecedentes criminais para a nomeação. A lei também determina a exoneração imediata de indivíduos já nomeados que se enquadrem nessas condições. O vereador justificou o projeto citando estatísticas alarmantes de violência contra a população LGBTI+ no Brasil e destacou a necessidade de construir uma sociedade mais igualitária e menos violenta, promovendo a equidade racial e de gênero. Ele enfatizou o papel do Poder Público na promoção de mudanças de comportamento e na redução dos danos causados a essa população.
Cobranças!
Na reunião plenária da terça-feira (23), o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto (PSDB), expressou preocupação com a falta de cirurgias ortopédicas na rede pública estadual para crianças com microcefalia, chamando-a de “tragédia” e apontando para o descaso do Governo com a saúde da população. Porto recebeu a presidente da ONG União de Mães de Anjos em seu gabinete, onde reiterou o compromisso dos deputados em resolver a situação. Ele destacou que é inaceitável o sofrimento de 138 crianças sem assistência adequada, cujas dores intensas não são aliviadas mesmo com tratamentos com tramadol e morfina. O presidente da Alepe enfatizou que essas crianças são vítimas do Estado brasileiro devido à negligência na prevenção do Zika vírus. Além disso, Porto denunciou o tratamento com descaso por parte de uma funcionária da Secretaria de Saúde ao solicitar agilidade nos procedimentos hospitalares do Estado. Ele também criticou a decisão do Governo de contratar uma consultoria cara em vez de investir na equipagem das unidades médicas para lidar com os casos graves de microcefalia.
Perguntar não ofende
O ex-vereador de Lagoa Grande (PE), Dotor de Iolanda (PCdoB), anunciará que dia sua pré-candidatura a vice-prefeito na chapa de Gabriel Imóveis do PT.