Por Camila Karino

 Por muito tempo as escolas de Educação Infantil foram tidas somente como espaços destinados a receber as crianças para passar o dia enquanto suas famílias trabalhavam. Felizmente esse conceito tem mudado e este primeiro contato com o ensino formal, obrigatório no Brasil apenas a partir dos quatro anos de idade, passou a ser visto com mais atenção.

Temos que comemorar esse importante avanço, já que a Educação Infantil é um marco na vida da criança e os anos iniciais na escola são essenciais para a formação de valiosos aspectos físico, psicológico, intelectual e social. É neste momento que ela sai do seu núcleo familiar, expande o seu círculo de relacionamento para além do pai, da mãe, dos irmãos e parentes próximos e passa a ter uma nova rotina, em que interage com seus pares, vivencia novas situações, conhece e explora o mundo.

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, que homologa as diretrizes a serem seguidas pelas escolas de todo o país ao realizar suas atividades durante o período letivo, é neste início da vida escolar que são desenvolvidas habilidades cognitivas, motoras e sociais. Portanto, é uma oportunidade de aprendizado que não pode – e nem deve – ser desperdiçada.

Como a criança depende de apoio e orientação para realizar as diversas tarefas básicas de autocuidado, este primeiro momento do ensino formal entrelaça o cuidar e o educar. E é por meio das experiências de ensino, vivências e ferramentas lúdicas que ela conhece o mundo, adquire diversas habilidades, tem contato com suas potencialidades e amplia aspectos básicos do desenvolvimento de forma organizada e direcionada, sem uma cobrança de aprendizado formal.

Com todos esses campos de experiência, os pequenos ganham inúmeros benefícios ao longo da jornada na Educação Infantil que ajudarão a prepará-los para as próximas fases de suas vidas. Como, por exemplo: contato com a sociedade e seus colegas da mesma idade, desenvolvimento de habilidades motoras essenciais, acompanhamento pedagógico direcionado, identificação de dificuldades e melhor aprendizado a partir das particularidades de cada aluno e preparo para o letramento e a alfabetização.

E é justamente por entendermos a importância desses anos iniciais na educação e formação dos estudantes que nós, da Geekie, acabamos de lançar a Coleção Rios. O novo material didático faz parte do Geekie One e traz uma proposta pedagógica inovadora para a Educação Infantil, visando valorizar essa fase de desenvolvimento, inspirar novas possibilidades de vivências dentro da rotina escolar e trabalhar aprendizagem ativa e significativa. Sempre respeitando a singularidade de cada um, ajudando a criança a conhecer a si e ao mundo ao seu redor e estimulando a imaginação, curiosidade e descoberta.

O nome já diz tudo: assim como as águas fluviais estão sempre em movimento, carregadas de vida e de possibilidades, a proposta do novo material da Coleção Rios é apoiar as escolas e profissionais da educação no direcionamento dos estudantes para que eles possam trilhar seus próprios caminhos rumo ao conhecimento e preparação para o futuro.

Fundada em 2011, a Geekie é uma empresa de educação referência em inovação e pioneirismo no uso da tecnologia. Com foco no Ensino Básico, já alcançamos mais de cinco mil escolas públicas e privadas de todo o país, impactamos cerca de 12 milhões de estudantes.

Eu escolhi estar na educação porque ela nos abre infinitas possibilidades e sigo trabalhando incansavelmente com um time de educadores engajados em contribuir com a transformação que a educação do nosso país tanto precisa. Vamos juntos construir um futuro melhor para nossos estudantes?

(*) Camila Karino é CEO da Geekie (www.geekie.com.br), empresa de educação referência em inovação e tecnologia para transformar a educação brasileira. A especialista é psicóloga, Mestre e Doutora em psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), com estágio na Universidade de New Brunswick (Canadá), onde estudou “Igualdade, equidade e eficácia do sistema educacional brasileiro”. Camila é também pesquisadora na área de processos de ensino-aprendizagem e de avaliação e foi coordenadora de avaliações no INEP, vinculado ao MEC