Miguel Coelho, prefeito de Petrolina.

Do Blog da Folha

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), que tenta viabilizar sua candidatura ao Governo do Estado em 2022, afirmou ontem que o MDB nacional pode dar um veredito final no próximo dia 30, sobre a candidatura própria do partido em Pernambuco. Apesar do MDB estadual já ter se manifestado sobre a manutenção da aliança com o PSB, de acordo com o gestor sertanejo, o presidente nacional da sigla, o deputado federal Baleia Rossi (SP), também compartilha do mesmo desejo.

“Baleia defende, assim como defendo, uma candidatura própria do MDB, mas também coloquei prazo nisso que não dá para gente ficar no banho-maria. Já dei todas as demonstrações, acredito no projeto, acho que o MDB tem tudo para poder liderar, mas também a política não espera o time do MDB local”, enfatizou. “A gente não pode penalizar todo um grupo de oposição por conta da vontade pessoal de um membro do partido, então, coloquei isso a Baleia que nosso time, limite para definição do MDB é no final do mês, dia 30, 31”, completou.

A cobrança de Miguel não é apenas pela sua candidatura, mas ressalta que também tem a reeleição do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), seu pai, que está na berlinda. “O MDB tem que definir com a executiva nacional qual a ação que vai fazer até porque tem o senador Fernando Bezerra Coelho tem o direito a disputar a reeleição. É óbvio que nossos projetos não são conflitantes, mas complementares, me refiro a minha pré-candidatura e a reeleição dele como senador, mas isso tudo não adianta está ventilando esse cenário se o MDB quer ficar apenas em cima do muro. Então, a gente vai tocar o barco, estamos tocando até porque a população não vota em partido, vota em candidato, vota em projeto, vota em ideias. Então, estou tranquilo enquanto a isso e acho que dia 30 a gente vai ter novidades boas”, afirmou.

Miguel, que continua se articulando com lideranças e com o grupo de oposição do Estado, voltou a reforçar que é preciso estadualizar o debate e não gastar tanta energia com o cenário nacional. “Eu defendo que não misture o cenário. Se você gasta muita energia falando do Brasil, você gasta pouca falando de Pernambuco e nosso projeto é de Estado, é mudar Pernambuco. Então, a gente tem que focar aqui”, ressaltou.