A estratégia do PSB na crise da pandemia, de “esconder” o ex-prefeito do Recife Geraldo Júlio após deixar o cargo, tem tudo a ver com a sucessão do governador Paulo Câmara.

Desgastado por uma série de denúncias nas ações da prefeitura no combate a pandemia em 2020, Geraldo Júlio pouco apareceu na campanha eleitoral do prefeito João Campos. Ao deixar o cargo que ocupou por oito anos. Geraldo foi nomeado secretário de Desenvolvimento Económico do Estado. Anova onda da COVID-19, o avanço em Pernambuco fez com que o governador tomasse decisões drásticas e impopulares. Na Frente Popular a possível candidatura de Geraldo Júlio a governador em 2022, é praticamente dada como certa.

Ao se deparar com um problema, é preciso escolher entre duas opções: enfrentar ou fugir dele. É nessa estratégia de deixar Geraldo Júlio na gaveta que o PSB trabalha. A estratégia é usada pelos marqueteiros para preservar a imagem de Geraldo Júlio. “Na terra de cego”, quem tem olho é REI”.

Por Adelson Veras