“Muita revolta. Só peço a Deus que tenha justiça na terra e a de Deus. Não pode nem chamar uma criatura daquela de animal, porque o animal é indefeso. Ali é um monstro mesmo”, diz Maria de Lurdes Gomes, amiga da família.

O autor do crime foi preso na tarde da segunda-feira, pela Polícia Militar, no bairro Terras do Sul. “Os policiais foram com o preso até o local do fato, chegando lá verificaram que o corpo da criança ainda estava no local. Imediatamente acionaram a Polícia Civil, o Instituto de Criminalística e o IML. Foi feita a perícia do local e o corpo foi recolhido”, afirma o delegado Gregório Ribeiro.

De acordo com o delegado, o autor do crime é irmão do padrasto da vítima. “Inicialmente temos indício, e caso confirmado pelo imputado, que a vítima foi inicialmente estuprada por dois dias e depois morta asfixiada. O autor confessa todo fato”.

Nesta terça-feira, segundo o delegado, o autor do crime passou por uma audiência de custódia, onde teve a prisão preventiva decretada pela justiça. Ele deve ser encaminhado para o presídio Doutor Edvaldo Gomes.

Marina estava desaparecida desde domingo (11). O corpo dela foi encontrado na tarde da segunda-feira, em uma área entre o Parque Petrolina e o Residencial Bernardino, próximo à Transnordestina. A criança teria caído em uma armadilha planejada pelo criminoso.

Avó de Mariana lamenta a morte da neta — Foto: Reprodução / TV Grande Rio

“ Ele viu que minha filha estava lá no Terras do Sul com o marido, aí ele veio para cá de mototáxi. Aí quando chegou aqui, ficou iludindo a menina com boneca, bombons, essas coisas. Ela foi para o parquinho, ele foi atrás e pegou ela”, conta a avó da menina, Maria José da Conceição Souza.

Inconformada com a morte brutal da neta, dona Maria diz esperar por justiça. “Acabou com a família, acabou com toda a família. Minha netinha tinha tudo pela frente, né? Era tão novinha e agora acabou tudo”, lamenta.

G1 Petrolina