Ouvir música é um hábito que proporciona diferentes benefícios além da diversão e lazer. O contato com o som e a melodia dos instrumentos é um elemento fundamental para auxiliar no aprendizado e desenvolvimento de crianças e adolescentes. A música ativa o centro do prazer do cérebro, liberando dopamina, substância responsável pela sensação de bem-estar.

A legislação tornou o ensino da música na educação básica das redes pública e privada obrigatório em 2008, por meio da lei 11,769. Mas após 11 anos, não há políticas públicas nacionais que garantam a implementação da lei.  Apenas músicos com formação superior poderiam lecionar em salas de aula na educação básica. Porém em 2014, a lei sofreu um adendo onde insere o instrutor de músia em nível técnico como profissional capaz de ministrar as aulas. O MEC estabeleceu uma carga horaria de 800 horas aula/para a certificação deste profissional.

Nena Cabral avalia como necessária a realização de parcerias para incentivar e viabilizar a inserção da música nas escolas com a inclusão da participação da família e do idoso, no âmbito da terapia ocupacional. “A música é de extrema importância para o desenvolvimento do raciocínio lógico e a sensibilidade e pode ser aplicada de diferentes formas. A capacitação profissional também é essencial para que todos sejam contemplados com o melhor conteúdo relacionado à musica” pontuou Nena Cabral.

Os benefícios da música são inúmeros, tanto para quem ouve, quanto para quem pratica, por meio do canto ou instrumento musical. Ela permite que novos caminhos sejam abertos para a socialização, promovendo o autoconhecimento e a melhora na comunicação. É uma forma eficaz de fortificar vínculos e apresentar novas culturas e visões de mundo.