(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
De O Estado de S. Paulo – Coluna do Estadao
A manobra do diretório do PSL-SP, presidido por Eduardo Bolsonaro, para emplacar um desafeto de Joice Hasselmann no comando da seção paulistana do partido mobilizou a líder do governo e seus aliados a reagrupar forças. Ela convidou para um jantar em sua casa um grupo de aliados e até mesmo quem outrora era adversário, como Major Olímpio, novo inimigo do clã Bolsonaro. A estratégia dela é esticar a corda internamente até onde puder. Se não conseguir, deve pular fora, implodindo de vez o núcleo paulista campeão de votos no ano passado.
Aliados da líder do governo no Congresso conversaram com Levy Fidelix, do PRTB, que garantiu portas abertas ao grupo.
Pesa a favor do PRTB o fato de não representar rompimento com o bolsonarismo (é o partido de Hamilton Mourão).
Para o deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP), o grupo que chegou ao poder com Eduardo Bolsonaro padece de “imaturidade”, e está determinado a derrubar líderes de diretórios municipais “sem sequer avisar antes”.