Em sintonia com os assuntos que mexem com o cotidiano das pessoas, o deputado federal Fernando Rodolfo (PR/PE) se reuniu com estudantes do ensino superior, na noite da última sexta-feira (03), para debater sobre o tão polêmico projeto de reforma da previdência social. O parlamentar foi convidado pelo Centro Universitário Tabosa de Almeida (Asces-Unita) para discutir sobre os principais pontos da reforma e os impactos, caso aprovada, no dia a dia da sociedade brasileira.
No debate, Rodolfo agradeceu a oportunidade de poder falar sobre o tema e destacou que uma reforma se faz necessária, porém, essa reforma não pode penalizar os mais pobres. “Primeiramente, eu quero agradecer pelo convite e oportunidade de estar aqui. Dizer que discutir sobre reforma da previdência social é hoje o dever de casa de todo e qualquer cidadão brasileiro, principalmente nós que representamos à população. Como muitos já sabem, nós somos a favor de uma reforma previdenciária, porém, desde que ela não prejudique os mais humildes e que surja a partir desse debate entre o Congresso Nacional e o povo”, enfatizou Rodolfo.
O deputado destacou também que um projeto de reforma dessa dimensão precisa ser justo e sem privilégios, ou seja, que todos possam contribuir para o bem comum. “Nós lutamos e defendemos uma reforma previdenciária que abranja todos os setores sociais sem distinção e nem privilégios; uma reforma que inclua juízes, desembargadores, ministros, políticos, etc. Muitos sabem que nossa bandeira – tanto do PR quanto minha – é lutar pelo povo brasileiro que vive cansado de injustiças, por isso, fazemos questão de defender classes sociais que são tão desvalorizadas pelo poder público como os professores, policiais e agricultores, por exemplo”, apontou o parlamentar.
Rodolfo defende que o projeto de reforma apresentado pelo governo federal seja analisado e discutido exaustivamente na Comissão Especial da Previdência para que o resultado seja o melhor e mais justo para todos, principalmente para aqueles que menos têm e que vivem em regiões pobres do Brasil. “Nós que somos da Comissão Especial precisamos mergulhar de cabeça no debate e análise desse projeto. Não podemos simplesmente tratar como qualquer outra pauta do Congresso, até porque o futuro de milhões de brasileiros está em nossas mãos e cabe a nós honrar o voto e principalmente à confiança das pessoas que acreditam no nosso trabalho. Por isso, digo e repito, precisamos discutir e levar essa reforma da previdência à exaustão nas quarenta sessões que tivermos em Brasília”, ponderou.
Por fim, o deputado respondeu questionamentos da plateia e dos membros da mesa e colocou o gabinete à disposição de quem precisar ou quiser contribuir com esse debate tão importante e necessário nos dias de hoje. “Quero dizer que meu gabinete está de portas abertas para receber todos que quiserem discutir e colaborar na construção de um estado melhor e de um país mais justo e igualitário. Peço que acompanhem nosso trabalho, façam suas críticas construtivas, sugestões, questionamentos, dúvidas, enfim, sejam fiscais e ao mesmo tempo parceiros de um mandato democrático”, concluiu.
Ainda no encontro, os estudantes entregaram aos convidados um trabalho acadêmico sobre o projeto de reforma da previdência para que eles possam analisar e questionar alguns pontos dessa reforma durante às discussões em Brasília. ( Equipe de comunicação).