Mais uma vez o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou em aberto o quão longe os Estados Unidos pretendem chegar, caso Nicolás Maduro não deixe o poder de forma espontânea.

O aceno do republicano vem diante de uma progressiva pressão popular, por meio de manifestações, e da movimentação internacional contra o governo do chavista.

Durante encontro nessa quarta-feira (13) com o presidente da Colômbia, Iván Duque, na Casa Branca, Trump voltou a dizer que “todas as opções estão sobre a mesa” quando o assunto é a crise na Venezuela.

Trump foi questionado por jornalistas se pretendia enviar cinco mil soldados à Colômbia. A possibilidade não foi descartada pelo presidente.

O número específico de 5 mil soldados foi levantado na pergunta porque foi visto no caderno de anotações do assessor para Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, durante pronunciamento à imprensa no início do ano.

O presidente americano também revelou que sempre há mais de um plano para ser executado, caso Maduro não deixe o poder.

Na reunião com Trump, o líder do Executivo colombiano tem descartado a possibilidade de uma ação militar.  Duque chegou a destacar o papel do “cerco diplomático cada vez mais efetivo”.

Importante aliado de Nicolás Maduro, o governo de Cuba afirmou que tropas dos Estados Unidos avançam pelo Caribe para preparar uma “agressão” e “aventura militar” disfarçada de “intervenção humanitária” contra a Venezuela.

O ministério das Relações Exteriores cubano disse que há movimentações de forças especiais americanas em direção a aeroportos de Porto Rico, República Dominicana e de outros pontos da região, sem o conhecimento dos governos locais.