Por Mariana Fraga
A maior parte do Congresso Nacional é a favor da Reforma da Previdência, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (11) pelo banco BTG Pactual. Na Câmara, 82% são a favor da reforma, enquanto no Senado, o percentual chega a 89%.
A mudança nas regras previdenciárias também tem o apoio de especialistas. Para o economista e doutor em Ciências Políticas Paulo Tafner, não há mais como o Estado sobreviver se não fizer mudanças consideráveis.
“Vários estados não estão pagando o salário em dia, nem a aposentadoria. Hoje, em mais da metade dos estados, a folha com aposentado é maior com ativo e a tendência é só crescer. E hoje não tem mais jeito do Estado sobreviver se não for enfrentando a questão previdenciária. E a população está percebendo isso porque ela percebe que é pior não ter educação, não ter segurança e não ter salário do que mexer na aposentadoria.”
Na proposta da reforma da Previdência, o governo quer utilizar o sistema de capitalização, no qual o trabalhador faz uma espécie de poupança para garantir a aposentadoria no futuro. Esse regime vai substituir o atual modelo de repartição, no qual quem contribui paga os benefícios de quem já está aposentado.
Segundo Tafner, o modelo atual transfere um custo individual para o coletivo. Por isso, o especialista entende que o governo quer incentivar as pessoas a bancarem sua própria aposentadoria.
“A gente está tirando o risco do ombro da sociedade. Parte do problema do nosso sistema é que a Previdência criou um mecanismo de enorme proteção às pessoas, cujo esforço de poupança é muito baixo. Um bom modelo é aquele que dá uma proteção mínima e força e incentiva as pessoas à fazerem a sua pensão, a sua aposentadoria, poupando ao longo da vida. É necessário criar um sistema que incentive as pessoas e as famílias a fazerem a sua poupança.”
Na proposta enviada para o Congresso, a maioria dos parlamentares também é favorável à inclusão dos militares na reforma e em regras diferentes para aposentados rurais e urbanos. No entanto, a maioria dos congressistas discorda da proposta de idade mínima igual para homens e mulheres, que seria de 65 anos.
O levantamento do BTG Pactual foi realizado pelo instituto de pesquisa FSB entre os dias 4 e 8 de fevereiro, com 235 deputados federais e 27 senadores.
A maior parte do Congresso Nacional é a favor da Reforma da Previdência, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (11) pelo banco BTG Pactual. Na Câmara, 82% são a favor da reforma, enquanto no Senado, o percentual chega a 89%.
A mudança nas regras previdenciárias também tem o apoio de especialistas. Para o economista e doutor em Ciências Políticas Paulo Tafner, não há mais como o Estado sobreviver se não fizer mudanças consideráveis.
“Vários estados não estão pagando o salário em dia, nem a aposentadoria. Hoje, em mais da metade dos estados, a folha com aposentado é maior com ativo e a tendência é só crescer. E hoje não tem mais jeito do Estado sobreviver se não for enfrentando a questão previdenciária. E a população está percebendo isso porque ela percebe que é pior não ter educação, não ter segurança e não ter salário do que mexer na aposentadoria.”
Na proposta da reforma da Previdência, o governo quer utilizar o sistema de capitalização, no qual o trabalhador faz uma espécie de poupança para garantir a aposentadoria no futuro. Esse regime vai substituir o atual modelo de repartição, no qual quem contribui paga os benefícios de quem já está aposentado.
Segundo Tafner, o modelo atual transfere um custo individual para o coletivo. Por isso, o especialista entende que o governo quer incentivar as pessoas a bancarem sua própria aposentadoria.
“A gente está tirando o risco do ombro da sociedade. Parte do problema do nosso sistema é que a Previdência criou um mecanismo de enorme proteção às pessoas, cujo esforço de poupança é muito baixo. Um bom modelo é aquele que dá uma proteção mínima e força e incentiva as pessoas à fazerem a sua pensão, a sua aposentadoria, poupando ao longo da vida. É necessário criar um sistema que incentive as pessoas e as famílias a fazerem a sua poupança.”
Na proposta enviada para o Congresso, a maioria dos parlamentares também é favorável à inclusão dos militares na reforma e em regras diferentes para aposentados rurais e urbanos. No entanto, a maioria dos congressistas discorda da proposta de idade mínima igual para homens e mulheres, que seria de 65 anos.
O levantamento do BTG Pactual foi realizado pelo instituto de pesquisa FSB entre os dias 4 e 8 de fevereiro, com 235 deputados federais e 27 senadores.
Reportagem, Mariana Fraga