Após estudar o histórico do consumo mensal de um hotel localizado no bairro Vila Eduardo, Zona Leste de Petrolina e compará-lo com o perfil do estabelecimento, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) conseguiu comprovar, in loco, o que apontava os dados no sistema: o estabelecimento estava furtando água. Uma equipe foi enviada ao local e constatou que o medidor do imóvel não contabilizava o consumo real da água. “O hotel pagava fatura mínima e passamos a avaliar a anormalidade do consumo até que ficou comprovada a irregularidade por meio de uma ligação clandestina ”, explicou o gerente de Unidade de Negócios, João Raphael de Queiroz.
Com uma área de cerca de 600 metros quadrados, lavanderia própria, refeitório e cerca de 20 apartamentos, a estimativa da Compesa é que o consumo mensal de um estabelecimento comercial desse porte seria de 105 metros cúbicos, o que representaria uma conta no valor de R$ 2,1 mil, por mês – que a Compesa deixou de arrecadar. A ligação clandestina havia sido feita diretamente na tubulação, sem passar pelo hidrômetro.
De acordo com o gerente da Compesa, o proprietário do hotel foi notificado e será multado pela irregularidade. “Vamos continuar com as ações de combate às ligações clandestinas. Desviar água da rede pública de abastecimento é crime previsto em Lei. Os infratores podem ser penalizados criminalmente e pagar multas à Compesa”, reforça João Raphael, de Queiroz lembrando que a água desviada poderia estar atendendo outras pessoas e o dinheiro não arrecadado poderia ser aplicado na melhoria da prestação dos serviços.
Ascom/ Compesa, Petrolina.