Por Adelson Veras
Para evitar uma renovação considerável, teremos apenas 45 dias entre o início e o fim da campanha eleitoral. Metade do que havia em 2014. A mudança eleitoral foi proposta pelo Congresso para “acalmar” a população revoltada com políticos. Enganaram o povo, foi “vendida” como moralização. Pois bem, tudo mentira. O achatamento do calendário eleitoral favorece quem estar no exercício do mandato, com vantagem de quem está de fora e quer tentar entrar. Com apenas 45 dias, quem tiver um gabinete montado, sustentado pelo contribuinte, apoio da legenda através do fundo partidário de campanha, e as emendas parlamentares para destinar aos município, para garantir apoios de prefeitos.
Apesar desse descompasso, as condições que sempre pautaram a corrida eleitoral, de certa forma, favorece a perpetuação dos mesmos nomes e grupos no poder, e devem seguir em 2018. A indignação das pessoas não basta para viabilizar um projeto político e conquistar um mandato.
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