A presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariadas Rurais de Petrolina (STTAR), Lucilene Santos, conhecida como Leninha, participou na manhã da última sexta-feira, 20, do programa Nossa Voz, esclarecendo a denúncia feita ontem no mesmo programa, pelo sindicalista Brando, sobre possíveis irregularidades cometidas pela presidência.
Segundo Leninha, o pedido à qual Brando se referiu para que houvesse a assembleia, foi proposto sem seguir o estatuto “Não sei porque eles entraram de forma errada, não sei porque pediu ao vice-presidente se tem uma presidente na casa? Então, vieram pedir de forma errada, com menos de 100 assinaturas, aonde o nosso estatuto é bem claro, se é 10% tem que ser 800 assinaturas, hoje. E em nenhum momento essa diretoria se negou de convocar essa assembleia, e sim, fomos para o estatuto e a gente faz o que é estatutário naquela casa”. Por isso o sindicato recorreu na justiça, e a assembleia foi cancelada.
Quanto ao caso de Miguel Gonçalves, a presidente garantiu que tudo foi feito dentro da lei “o afastamento de Miguel aconteceu de forma errada, e o próprio juiz entendeu. E não foi 90 mil reais, o juiz pediu que reembolsasse 15 meses dele, que ficou afastado, que a diretoria passada pediu. O juiz não encontrou provas contra o MIguel, não aconteceu nada de má-fé. Então, eu estou acatando uma ordem judicial”. Ela explicou o acordo que foi feito com Miguel “A gente negociou em 30 mil reais [em até 20 parcelas], de 80 mil que devia ser pago. Os advogados levaram os documentos e o ministério homologou. Não existe nada de forma escondida. Não somos irresponsáveis. Ele entrou na justiça apenas para se defender.”. Leninha afirma que a reintegração deveria ter sido feita na diretoria anterior, mas como não foi possível, ela “não quis cometer uma injustiça de não acatar uma ordem judicial”.
A presidente foi categórica, quanto as denúncias que estão sendo feitas, inclusive na justiça, para ela são por conta das eleições, que a chapa, que Brando fez parte, perdeu, “eles não se conformam. Todas as questões que eles colocam são sem fundamento, quando chega lá o juiz vai e nega. Já tiveram 11 ações e 9 já foram perdidas. Não querem deixar a direção do sindicato trabalhar? Querem atrapalhar a vida do trabalhador?”.
Já a participação de Tenório, durante a entrevista de Brando, Leninha revelou que ele nem faz parte do sindicato “ele não é mais assalariado, não aparece lá na casa, não tem ele descontando como assalariado e também não é trabalhador familiar. Então, não estou entendendo?”.
Grande Rio FM